domingo, 31 de julho de 2011

DIGNIDADE JÁ! 1º DE AGOSTO, DIGA NÃO À CORRUPÇÃO!

Uma iniciativa do blog das Poderosas

Política técnica

Por Mary Zaidan -
No blog do Noblat


Toda vez que dirigentes públicos são flagrados na boca da botija lambendo o mel que não lhes pertence, insiste-se na falácia da opção por quadros técnicos em detrimento dos políticos.
Quando agem como gafanhotos famintos então, o tecnicismo vira solução única.

Uma enganação conhecida que a presidente Dilma Rousseff repete para tentar prolongar os aplausos que tem recebido desde que iniciou a tal faxina no Ministério dos Transportes.

Faxina que até agora se limitou às demissões.
Nenhum processo, nenhuma nova investigação, nenhuma prisão.
Bate-se o tapete sujo na soleira da porta e tudo resolvido.
Ninguém responde por nada, não há qualquer punição.
(Aliás, por onde anda o ex-ministro Antonio Palocci?)

Tudo fica como dantes no quartel de Abrantes, que, a partir de agora, está limpo e garantido porque não serão os políticos – essa corja – que ocuparão o Dnit.

Além de deseducador, já que amplia a sensação de que não há conserto, todo político é ladrão e pronto, afastando ainda mais os cidadãos de bem da política, o truque joga sobre todos a culpa de alguns.
Cria-se a falsa noção de que os cargos de livre nomeação não são políticos e de que técnicos são menos vulneráveis à corrupção.

De quebra, beneficia-se diretamente a presidente, que chegou ao posto número 1 do país como se técnica fosse, e do tipo que tem aversão à política.

Mentira pura.

Dilma fez política a vida inteira.
Desde os idos da juventude revolucionária.
Pode até não gostar da lida diária da política partidária, trabalhosa, chata.
Até porque, em sua personalidade sobressai o viés autoritário, o bater na mesa, dar ordens, governar no grito.
Prática muito distante dos afagos tão cultivados por seu padrinho e antecessor.

Chega a ser curioso ver os chamados técnicos vendidos como mágicos que saneiam as bandidagens dos políticos.
A intenção de nomeá-los ganha destaque na mídia, como se eles resolvessem todas as mazelas.


Desconsidera-se que não existe nomeação técnica.
Ainda que existisse, por detrás de um técnico sempre está um político, aquele que o indicou.
Estão as cotas partidárias ou pessoais.
O Dnit é a prova cabal disso.
Eram técnicos e não políticos as duas dezenas de demitidos.

Nesta semana devem ser anunciados os novos diretores do Dnit.
Todos com perfil técnico, como determinou a presidente Dilma em mais uma grande encenação.


Na verdade, a discussão inútil sobre perfis técnico ou político esconde o essencial: o que não pode é roubar.
E isso deveria valer para todos.

Desrespeitado Público, o espetáculo com seu dinheiro já começou!

Copa do Mundo 2014: a parceria indigesta
Por Álvaro Dias

O primeiro evento oficial da Copa do Mundo de 2014 deixou claro o constrangimento com a presença do presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
No sorteio das Eliminatórias do Mundial, neste sábado, no Rio de Janeiro, a presidenta Dilma Rousseff usou Pelé como escudo diante da presença de Teixeira.
Mas o governo que banca com dinheiro publco 97% das despesas , aceita a parceria indigesta e se compromete ao avalizar Teixeira como comandante do projeto COPA 2014.



R$30 milhões: CBF torra dinheiro público

A solenidade realizada na Marina da Gloria, no Rio de Janeiro, para o sorteio das Eliminatórias para a Copa do Mundo, custou a fortuna de 30 milhões de reais de dinheiro público.

Na Africa do Sul o mesmo evento custou apenas 2 milhões.

O Aeroporto Santos Dumont ficou interditado durante quatro horas, atitude provinciana que desrespeitou os usuários.
Afinal, qual a justificativa?
O que ocorrerá até 2014?
O Governo Dilma aceita fazer parceria com o Presidente da CBF, que responde a várias ações na justiça brasileira e que é denunciado na Europa.
Por que debochar da inteligência dos brasileiros?

Dilma e as sofríveis escolhas

Aloísio de Toledo César

É assustador verificar com o passar dos dias e das noites a nada tranquilizante capacidade de escolha de assessores pela presidente Dilma Rousseff.

De início, quando era tão somente ministra do governo Lula e teve de se desincompatibilizar para disputar a Presidência da República, ela decidiu deixar em seu lugar uma senhora da qual o País guarda triste lembrança: a demitida ministra Erenice Guerra - e sua suspeitíssima família.

Essa senhora, conhecida por ser "escudeira" e "braço direito" de Dilma, montou no Palácio do Planalto uma central de lobby familiar-partidário que cobrava um "pedágio" de empresários interessados em fazer negócios com o governo.

Enfim, foi um horror.
A nova ministra teve de ser afastada durante a campanha eleitoral, mas, dada a já conhecida incapacidade brasileira de exprimir indignação, o escândalo acabou relevado e nem teve influência marcante na disputa.


Da envolvida, contudo, era de esperar que tomasse mais cuidado nas escolhas, inclusive nas de pessoas que se encontram mais próximas dela, porque causam a impressão de ali estarem a serviço do ex-presidente, bem como de outros propósitos.

Foi o caso, por exemplo, do ex-ministro Antônio Palocci, de triste memória, que já saíra da prefeitura de Ribeirão Preto com uma avalanche de processos judiciais.
Detinha uma biografia ruim, já havia sido afastado do Ministério de Lula com a imagem necrosada, mas, mesmo assim, acabou voltando aos braços de Dilma, como homem forte do seu governo, até que foi obrigado a sair pela porta dos fundos.

(...)
Mas, pelo jeito, essas lições de nada valeram à presidente Dilma: ao formar o seu Ministério, ela agiu sem critério que preservasse o interesse público e distribuiu cargos a pessoas que não mereceriam recebê-los.
Por esse novo deslize acabou sofrendo solavancos, decorrentes de escândalos envolvendo avanço no dinheiro público.

É inacreditável que a presidente não tenha o cuidado de avaliar melhor as pessoas às quais entrega fatias do poder.

É igualmente inacreditável que não se lembre de como ficaram comprometidos recentes protagonistas do mensalão e que a eles tenha entregue cargos de grande importância.
(...)
Nada pior para conduzir um país ao descrédito do que a sucessão de escândalos, como no presente, principalmente quando não são acompanhados da necessária e desejável punição dos culpados.

Realmente, o que cada um de nós pode fazer contra essa repetição de escândalos?

Jornais estrangeiros têm comentado com perplexidade a apatia brasileira diante dos escândalos, pondo em dúvida a nossa capacidade de indignação.
(...)

O mais desanimador é que o sofrível nível cultural médio da população brasileira engole esses escândalos como se fossem coisas corriqueiras na vida de um país democrático, quando, em verdade, representam antes a negação da democracia.

O resultado das urnas, infelizmente, mostra que o que influi da hora de votar, predominantemente, é o dinheiro fartamente distribuído pelos que estão à cata de votos.

.............................................
Íntegra AQUI.
Aloísio de Toledo César - DESEMBARGADOR APOSENTADO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO
PAULO, JORNALISTA E ADVOGADO

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Faxina não resolve, tem que trocar o comando

TCU identifica conluios de empresas de políticos e de servidores em licitações
Auditoria em mais de 142 mil contratos revela que funcionários públicos sócios de empresas contratadas integraram comissões de licitação

Rosa Costa, de O Estado de S.Paulo


Clique AQUI para ver imagem ampliada.

A superauditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 142.524 contratos do governo federal assinados entre 2006 e 2010 mostra que as licitações viraram um jogo de cartas marcadas.

A ponto de o TCU ter achado casos em que o governo contratou empresas que têm como sócios os servidores públicos do órgão que fez a licitação.

Mais que isso: em meio a licitações de obras e serviços no valor de R$ 104 bilhões, o tribunal encontrou funcionários públicos que além de serem sócios de empresas que fizeram negócios com a União participaram da comissão de licitação que fez a contratação da própria empresa.

Diante desse descalabro, a auditoria do TCU concluiu que "as irregularidades estão disseminadas entre todos os gestores".

A auditoria foi feita entre abril e setembro do ano passado no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (Siasg) e no Comprasnet, principais instrumentos de gerenciamento de todas as licitações e compras do governo federal.

O apagão das parabólicas e o apagão de dados

Por Emílio Loures

Notícias recentes sobre um provável apagão de antenas parabólicas atraíram bastante atenção.
No entanto, essas notícias deixaram de tratar de uma outra forma de apagão, tão ou mais prejudicial para o país: o apagão de dados.

O que é, afinal, o “apagão” de parabólicas?
Ao longo dos anos a TV aberta vem utilizando a faixa de 3,6 GHz via satélite (chamada Banda C extendida) para fazer a distribuição de sua programação.
O início dos serviços de banda larga na faixa vizinha de 3,5 GHz causaria interferência na recepção da TV pelas parabólicas.

Então como resolver esse dilema entre a radiodifusão e os serviços de dados?
A resposta: com bom senso.
(...)

Um exame mais minucioso dos números de lares no Brasil com antenas parabólicas seria útil para aumentar a dose de bom senso na discussão.

Alguns propalam que há no Brasil cerca de 22 milhões de lares com parabólicas – estatística que não parece encontrar respaldo na realidade.
Segundo o IBGE, são 57 milhões de domicílios no país, dos quais 10,8 milhões tem TV por assinatura (dados da Teleco), deixando 46,2 milhões de lares cobertos apenas pela TV aberta.
Não é factível supor que quase 50% dos lares brasileiros dependem de uma parabólica.

Mas aceitemos que exista uma parcela importante de lares que necessitam de parabólicas.
Por que um morador de um grande centro pode ter acesso livre à TV, enquanto outros precisam pagar no mínimo R$ 300,00 por uma antena e conversor de sinal?
A TV aberta é então TV paga para cerca de 50% de nossos lares?


O fato é que a expansão da TV parece ter sido feita sem a montagem das infraestruturas terrestres de distribuição de sinais.

Usou-se o satélite, que deveria apenas redistribuir sinais às afiliadas das grandes emissoras, para a radiodifusão direta aos lares brasileiros.
E dessa forma, ela trombou com a faixa de frequência destinada para o uso de transmissão de dados.

Sem aviso e aos poucos, quem quis acesso à TV teve que pagar por ele.

Se tomarmos como marco o ano de 2006 (data prevista para o último leilão), são já cinco anos em que nenhuma medida foi tomada para equacionar o problema.
Vendem-se parabólicas como nunca, onerando o cidadão, e não se montam as redes terrestres.

Valeria inclusive a pergunta sobre onde se fará a TV digital no país.
O que vamos digitalizar, se as redes simplesmente não existem?
Procrastinar não é resolver, é impingir à sociedade brasileira mais atraso na oferta dos serviços de banda larga.

Matéria completa AQUI.

Paulo Henrique Amorim responde ação por racismo

Consultor Jurídico

A Justiça criminal do Distrito Federal vai decidir em poucos dias se o blogueiro Paulo Henrique Amorim deve ser condenado pelo crime de racismo ou injúria racial contra o jornalista Heraldo Pereira.

A acusação é movida pelo Ministério Público.
Réu em diversas ações civis e criminais, Amorim vem acumulando condenações.


Segundo o MP do DF, Amorim promoveu uma “campanha” racista e injuriante contra o jornalista da Rede Globo.
(...)

O que será decidido na Ação Penal contra Paulo Henrique Amorim, afirma o juiz, é se nos textos publicados no blog houve “a prática, incitação, indução de preconceito, bem como apreciação negativa com conotação preconceituosa”.

Na decisão preliminar, o juiz apontou como fato incontroverso a prática de ofensas.

Conteúdo racista
Em junho do ano passado, a promotora Lais Cerqueira Silva, do MP do Distrito Federal, ofereceu denúncia contra o blogueiro, incluindo trechos de textos publicados no blog Conversa Afiada, em que Paulo Henrique Amorim faz comentários ofensivos ao jornalista e também advogado Heraldo Pereira.

Em um dos trechos relacionados pelo Ministério Público, o blogueiro diz que “Heraldo Pereira, que faz um bico na Globo, fez uma longa exposição para justificar o seu sucesso.
E não conseguiu revelar nenhum atributo para fazer tanto sucesso, além de ser negro e de origem humilde.
Heraldo é o negro de alma branca.
Ou, a prova de que o livro do Ali Kamel está certo: o Brasil não é racista.
Racista é o Ali Kamel”.


Ali Kamel, diretor de jornalismo da TV Globo, também processa o blogueiro.

Em maio, a 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve a sentença de primeira instância que condenou Paulo Henrique Amorim a indenizá-lo em R$ 30 mil por danos morais exatamente por tê-lo chamado de racista.

Para a promotora, a expressão “negro de alma branca”, disfarçada em forma de elogio, revela conteúdo altamente racista.
“Sugere que as pessoas de cor branca possuem atributos positivos e bons, ao passo que os negros são associados a valores negativos, ruins, inferiores."

Ao constatar os comentários publicados no site, a promotora conclui que o blogueiro não apenas foi preconceituoso como incentivou o preconceito, já que a expressão foi reproduzida em várias manifestações.

A promotora também entendeu que houve ofensa ao jornalista da TV Globo quando Paulo Henrique Amorim respondeu um comentário publicado no site.
“Ao afirmar que ‘Pereira se agacha, se ajoelha para entrevistar Ele [ministro Gilmar Mendes]’, o denunciado está qualificando Heraldo como um serviçal, um subjugado, um subserviente, um bajulador, um “empregado” do ministro Gilmar Mendes, como, aliás, o denunciado já o tem chamado desde o mês de maio de 2009”, diz Lais Cerqueira.
(...)

Origem de ofensas
Desde que foi deflagrada a polêmica operação satiagraha, da Polícia Federal, o blogueiro deu início a uma espécie de campanha para desqualificar quem, segundo ele, está do lado do “mal”.

Segundo os advogados de Daniel Dantas, Amorim foi contratado por concorrentes do banqueiro para mover uma campanha pública destinada a eliminar suas chances na disputa pelas teles.
(...)

Amorim responde processos movidos também pelos jornalistas Fausto Macedo (O Estado de S.Paulo) e Ali Kamel (TV Globo) pelo ex-governador José Serra; pelos empresários Naji Nahas, Daniel Dantas, Sérgio Andrade e Carlos Jereissati; pelo senador Heráclito Fortes, pelos advogados Nélio Machado e Alberto Pavie.

A possibilidade de Paulo Henrique Amorim ser condenado à prisão é muito grande.
Se isso ocorrer, ele será o segundo jornalista preso no país por investir contra a honra alheia.
Em desfavor de Amorim está o fato de que ele não ofendeu suas vítimas no papel de jornalista, mas como interessado em uma disputa comercial.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

José Serra - o problema da corrupção nunca foi tão sério como agora

Gustavo Uribe, Estadão

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) avalia que o problema da corrupção no Brasil nunca foi tão sério e considera que a probabilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disputar a sucessão presidencial em 2014 é muito alta.
Essas afirmações foram feitas em entrevista ao jornal espanhol El País, divulgada na edição desta quinta-feira, 28.

Ao “El País”, Serra disse que Lula nunca deixou de estar em campanha e que algumas de suas declarações contra a oposição são retórica eleitoral.
A respeito da ‘faxina’ que a presidente Dilma vem promovendo no Ministério dos Transportes, o tucano reconhece que a ação foi correta, mas considera que a petista atuou estimulada pela imprensa nacional, e não pela convicção de se promover uma limpeza na administração federal.

“O ex-presidente também afastou pessoas envolvidas em casos de corrupção, mas aquilo que poderia se transformar no início de uma política de transparência acabou em nada”, disse Serra.
Na entrevista, o ex-governador vinculou a origem desses escândalos ao fato de o governo petista entregar a partidos da base aliada áreas onde exercem “um poder quase absoluto”.

“A corrupção no Brasil não é o único problema e não pode ser tratada como um fator isolado.
Ela causa desvios de recursos, acentua a ineficiência e impossibilita o planejamento.
Isso é exemplificado no caso do Ministério dos Transportes”
, exemplifica o tucano.

O tucano acrescenta, ainda, que nos últimos tempos a posição da presidente começou a se mostrar ambígua e que o ímpeto em defender os direitos civis se diluiu.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Marcha dos Indignados


Artigo de Hélio Duque
No blog do Senador Álvaro Dias


O jornal espanhol “El País” é referência mundial de credibilidade.
Na edição de 7 de julho, o jornalista Juan Arias, seu correspondente no Brasil, publicou extensa matéria: “Por qué Brasil no tiene indignados?”.

Nele a passividade e omissão na aceitação da corrupção nos negócios públicos e privados é o núcleo central.
A pergunta é emblemática e revela um triste tempo brasileiro.

A liturgia da corrupção brasileira se estruturou em sólida aliança público-privado, com falsa roupagem pseudo ideológica.

Os que se autoproclamavam progressistas e símbolos da ética, em vertiginosa ascensão econômica e social, entendem que mobilização política contra a corrupção é conspiração de direita.
Seria falso moralismo em favor das elites exploradoras.

Grande parte dessas mesmas elites constitui o braço corruptor, privatizando o Estado em favor dos seus negócios, através a contratação das milionárias consultorias de figuras carimbadas com livre trânsito na estrutura do poder.
Cultivam São Dimas, o padroeiro dos ladrões arrependidos.


O artigo de “El País”, em linguagem simples e de fácil entendimento deve merecer reflexões dos brasileiros honrados.
Transcreverei, no original, partes do texto:

1. “Es que los brasileños no saben reaccionar frente a la hipocresía y falta de ética de muchos de los que les gobiernan?
Es que nos les importa que los políticos que les representan, en el Gobierno, en el Congressso, en los estados e en los municípios, sean descarados saboteadores del dinero público?
Se perguntan no pocos analistas y blogueros políticos.
Ni siquiera los jóvenes, trabajadores o estudientes han presentado hasta ahora la más mínina reacción ante la corrupción de los que les gobiernan.”

2.”Brasil, después de la dictadura militar, se echó a la calle con motivo de la marcha “Directas ya”, para pedir la vuelta a las urnas, símbolo de la democracia.
También lo hizo para obligar al expresidente Collor a dejar su cargo ante las acusaciones de corrupción que pesaban sobre él.
Pero hoy el país está mudo ante la corrupción em curso.
Las únicas causas capaces de sacar a la calle hasta dos millones de personas ahora son los homosexuales, los seguidores de las Iglesias evangélicas em la fiesta de Jesús e los que piden la liberalización de la marihuana.”

3. “En un mundo globalizado, donde se conoce al instante todo lo que ocurre en el planeta, empezando por los movimientos de protesta de millones de jóvenes que piden democracia o le acusan de estar degenerada, lo brasileños no luchan para que el país, además de ser rico, también sea más justo, menos corrupto, más igualitário y menos violento a todos los niveles.
Así es el Brasil que los honestos sueñan dejar para sus hijos, un país donde la gente todavia no há perdido el gusto de disfrutar de lo poco o mucho que tiene y que sería aún mejor si surgiera un movimiento de indignados, capaz de limpiarlo de las escorias de corrupción que golpean a todas las esferas del poder.”


Com maestria, o articulista ao propor a marcha dos indignados indica o caminho que deveria trilhar uma sociedade que vive estática e letárgica.

Enquanto os enriquecimentos meteóricos de homens públicos, a corrupção generalizada, alimentada pela mediocridade cada vez mais ousada, tornam-se acontecimentos normalíssimos.

O manto cívico da imoralidade é uma bofetada na face do brasileiro honesto e trabalhador.
Contempla horrorizado a grande maioria da classe política divorciada dos interesses da sociedade.
Expressada nos mensalões, no loteamento de cargos, na manipulação lesiva do patrimônio público em benefício privado.

Semana passada, em Salvador, o advogado Saul Quadros Filho, presidente da OAB-BA, traduziu com objetividade o por quê da não indignação:

“Nos últimos anos a sociedade brasileira ficou mais fraca, e o Estado ficou mais forte;
não foi ela que o tornou mais transparente; foi ele que a tornou mais opaca.
E em vez de se aperfeiçoarem os mecanismo de controle desse Estado, foi esse Estado que encabrestou entidade da sociedade civil.
Impõe-se um movimento contra a corrupção”.

......................................
Hélio Duque é doutor em Ciências, área econômica, pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Foi Deputado Federal (1978-1991).
É autor de vários livros sobre a economia brasileira.

Lá se vão os anéis


Dora Kramer - O Estado de S.Paulo

De concreto, as denúncias de superfaturamento de obras e cobrança de propinas no Ministério dos Transportes resultaram em 18 demissões e na avaliação geral de que a presidente Dilma Rousseff está promovendo uma "faxina" em regra na área.

Tudo o mais está muito esquisito.
A começar pelo alheamento do ministro da Justiça e a discrição da Polícia Federal, outrora convocada a avalizar a disposição do governo federal no combate à corrupção.

Sobre o tema o ministro José Eduardo Cardozo até agora se limitou a dizer que a PF "há tempos" investiga o que se passa no ministério.
Nos casos que fizeram a presidente demitir ministro e companhia mais a diretoria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, a polícia está avaliando a possibilidade de atender aos pedidos de investigação feitos pela oposição.

"Se a PF provar alguma irregularidade, seguramente apontará para uma ação penal", afirmou.

Como assim, "se" for provada "alguma irregularidade"?

A presidente da República não acabou de demitir 18 pessoas, justamente baseada na conclusão de que havia não "alguma irregularidade", mas a ocorrência de crimes que caracterizam prevaricação?


Qualquer entendimento diferente deste leva à conclusão de que a presidente foi leviana e quis apenas buscar popularidade com o pescoço alheio.

Cometeu grave injustiça e, com isso, dá razão a dois dos demitidos que contestaram publicamente a decisão de Dilma.
Luiz Antonio Pagot, ex-diretor geral do Dnit, e Hideraldo Caron, responsável pela diretoria de Infraestrutura Rodoviária.

O primeiro foi ao Senado e à Câmara dizer que nada havia feito de errado e todas as suas ações eram do pleno conhecimento da presidente, a quem tivera oportunidade de esclarecer as razões da "mudança de escopo" (sinônimo não contabilizado para aumento de custos) das obras do PAC.

Foi celebrado como cidadão acima de qualquer suspeita por senadores e deputados da base governista e, no ato de apresentação de sua demissão, o fez em meio aos aplausos de 500 funcionários do Dnit, em desagravo orquestrado.

O segundo dos demitidos com honras de Estado - a ambos foi conferido o privilégio de tomar a iniciativa -, o petista Hideraldo Caron, também alegou não existir "nada de concreto" sobre ele, justificou que saía "por razões políticas" e ainda considerou "exageradas" as providências tomadas pela presidente.

A tudo o Palácio do Planalto assistiu passivamente, como se o temporário ônus pagasse o bônus do "upgrade" à imagem da presidente como operadora da mudança de hábitos na Esplanada dos Ministérios e adjacências.

O governo restringiu-se a ações administrativas onde, por suposto, houve crimes.

Passíveis de punições bem mais graves que tão somente demissões a partir das quais os demitidos sempre poderão alegar adiante que nada pesa contra eles.

Uma coisa são demissões, outra bem diferente são processos que podem resultar em condenações.
A primeira diz respeito aos anéis e a segunda aos dedos.


Até agora preservados.
Fala-se em "comprovações" e possíveis "absolvições", mas para haver culpa ou inocência é necessário que haja inquéritos, denúncias e processos.
(continua)

O mercado e o povão

No blog do Alon

O "PIB potencial" está aí, vivinho da silva, a lembrar que somos um país condenado pelos nossos governantes a crescer pouco.
Apesar de todas as promessas e ilusões em contrário.

Como o Brasil vai sair da encalacrada simultânea de uma inflação no limite máximo com um dólar no limite mínimo?

O governo parece ter optado pela saída mais confortável.
Juro alto e real forte, o suficiente para funcionar como âncora anti-inflacionária.

As importações seguram a onda dos preços, mesmo ao custo do crescimento, especialmente o industrial.

Na sua coluna de ontem no Valor Econômico o ex-ministro Delfim Netto afirmou que o crescimento vistoso de 2010 não passou de um artefato estatístico.

Segundo Delfim, o crescimento brasileiro real, depurado das excepcionalidades, vem patinando em torno de 4% ao longo destes anos todos. E é verdade.

Curioso apenas que o discurso sirva para um público, o mercado, mas não para outro, o povão.

Para o mercado afirma-se que o Brasil cresce pouco, e por isso não seria prudente apertar ainda mais a política monetária.
Para o povão vende-se a ideia de que o Brasil arrancou definitivamente para adiante.


O antecessor de Dilma, por exemplo, repisou estes dias a fantasia de que o governo dele derrubou a tese do PIB potencial de 3%, tese segundo a qual a economia brasileira não poderia expandir a uma taxa superior sem produzir inflação excessiva.

Mas se sua ex-excelência olhar os números verá que o tal PIB potencial continua forte e saudável.

Depois do "artefato estatístico", a crer nas palavras de Delfim, voltamos à mediocridade.
Crescimento abaixo de 4%, mas agora com inflação acima de 6%.


Na prática o governo ajustou para dois pontos acima de 4,5% a meta de inflação, sem admitir oficialmente.
Na real a meta agora é 6,5%

Uma mediocridade, portanto, além de tudo perigosa.
Mas que serve ao governo para refutar pressões ortodoxas.

Caberia talvez aqui uma pergunta.
E o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)? Por que não acelerou o crescimento?
É uma dúvida razoável.


Dirá o governo que estamos crescendo bem mais do que o mundo desenvolvido.
Verdade. Mas uma verdade conveniente.
Pois nossa expansão é bem menor que a dos demais emergentes.
Essa é outra verdade.

Trata-se de um truque habitual.
Conforme o caso comparamo-nos a quem mais convém.
Que tal se nos comparássemos, por exemplo, aos europeus e americanos não só no crescimento, mas também na educação, na saúde, na infraestrutura e na segurança pública?


Mas nosso desafio maior não é decifrar as polêmicas e as malandragens políticas, é crescer e criar empregos.

Há as estatísticas fantasiosas, segundo as quais vai tudo bem.

Aliás o Brasil talvez seja o único país em que os índices de emprego e crescimento dançam independentemente.
O país pode estar melhor ou pior, mas os números de emprego saem sempre bons do forno oficial.
Curioso.

Na vida que vale escasseia o emprego de boa qualidade e o desemprego entre os jovens permanece motivo de forte preocupação.

Especialmente por causa da estagnação industrial.
Essa filha indesejada do casamento incestuoso do juro alto com o dólar fraco.
Mas que ajuda os governos quando a temperatura dos preços ameaça ficar alta demais.
E que se lasque o futuro do país.

Ilusionismo

Alguém com tempo para desperdiçar deveria fazer a lista do número de vezes que as autoridades econômicas vieram a público para garantir que, agora sim, o governo tinha adotado medidas suficientes para conter a valorização do real.

Mas isso não chega a ser notícia.
Inclusive porque repete um padrão.
Na crise de 2009 era habitual as autoridades virem aos microfones para prometer um crescimento de pelo menos 4%.

No fim o número veio negativo, retração.

No Brasil, infelizmente, a regra não é as autoridades econômicas dizerem o que está acontecendo.
Mas o que elas gostariam que nós acreditássemos que está acontecendo.

Projetos de campanha continuam só no papel

Marta Salomon, de O Estado de S.Paulo

O primeiro ano de mandato da presidente Dilma chegou à metade sem que projetos destacados durante a campanha eleitoral tivessem saído do papel nesse período.

As 500 novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), por exemplo, que deveriam garantir atendimento médico 24 horas por dia à população, não registraram nem compromisso de gasto, o chamado "empenho" de verbas, de acordo com documentos do Tesouro Nacional.

Na mesma situação estão outros projetos destacados na campanha, como a implantação de postos de polícia comunitária. Seriam criados 2,8 mil postos desse tipo durante o mandato, segundo a promessa eleitoral.

O dinheiro previsto para começar a construir 8 mil Unidades Básicas de Saúde (UBSs) tampouco foi liberado.

As chamadas Praças do PAC, espaços integrados de esporte, cultura, lazer e prestação de serviços públicos, encontram-se igualmente paradas, de acordo com os registros do Tesouro.

O Ministério do Planejamento contesta que os projetos estejam paralisados.
"O entendimento de que uma ação não saiu do papel porque sua execução orçamentária está baixa ou zerada é uma avaliação limitada porque prioriza ou torna exclusivo o viés da execução orçamentária", informou a assessoria da ministra Miriam Belchior.

Em nota, a pasta informou que "as UPAS, UBS e Praças dos Esportes e da Cultura estão em pleno cumprimento das etapas técnicas obrigatórias por lei, que antecedem a obra física propriamente dita".
Segundo o Planejamento, o governo já lançou o processo de seleção para a construção de 400 praças em 362 municípios.
Também teriam sido contratadas 1.219 UBSs e outras 119 UPAs.

Dados do Tesouro não registram contratação das obras.

A diferença entre quem tem visão e quem vem governando há quase uma década no improviso

José Serra, em debate na Confederação Nacional da Indústria, ainda em 2010, advertiu que, por erros de política econômica, o Brasil está trilhando o caminho da desindustrialização.
E insistiu sobre essa sua preocupação durante todo o ano passado.
Aliás, o então candidato já tinha visão da necessidade de mudança no rumo da economia desde o período em que ainda era Ministro de FHC e apresentou a revisão de pontos fundamentais que tratam de gastos públicos e taxas de juros como uma de suas propostas de campanha, fato subestimado pelo eleitor tanto em 2002 quanto no ano passado.
Entretanto, neste momento, nem mesmo o governo de sua mais recente adversária consegue esconder a dificuldade em reverter esse quadro que está a cada dia que passa se agravando.



José Serra - "Brasil desenvolvido, só com indústria forte."

Não dá mais para esconder o que José Serra cansou de avisar durante a campanha de 2010



Empresário que assessora Dilma diz que desindustrialização já começou
Por Ana Flor, na Folha:

O empresário Jorge Gerdau Johannpeter, convidado pela presidente Dilma Rousseff para ajudar a melhorar a gestão do Executivo, mostrou ontem preocupação com os rumos da política econômica do governo.

Em uma crítica à política cambial, ele afirmou que a desindustrialização “já está acontecendo” no Brasil.

Além disso, defendeu o fim dos impostos cumulativos e disse que a busca de capital estrangeiro -com juros altos- “precisa ter limites”.

“As políticas financeiras e econômicas vão ter que obedecer uma discussão de vontade política [de] que país nós queremos”, disse ele.

“Porque se é só pela visão financeira, do fluxo de capitais, nós poderíamos deixar como está, porque a situação é cômoda a curto prazo.
Mas, em uma visão estratégica de longo prazo, eu diria que é preciso ter políticas de desenvolvimento industrial, ter emprego de qualidade, não depender apenas de commodities e do minério”
, afirmou. Gerdau, que desde maio trabalha no Planalto na presidência da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, deve apresentar nas próximas semanas um diagnóstico que será o ponto de partida para melhorar a gestão e a produtividade do governo.

Como vem da área industrial -é presidente do Conselho de Administração da Gerdau, uma das principais multinacionais de siderurgia-, ele centrou fogo no risco da desindustrialização.

“Se nós queremos um país desenvolvido, nós temos que ter uma indústria desenvolvida.
Do modo que vai, nós estamos prejudicando o desenvolvimento industrial”
, disse o empresário ao final da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão.

A FORMIGA E O GAFANHOTO

Postado por Marilda
No blog das Poderosas



Todos conhecem, desde a infância, a historinha da FORMIGA TRABALHADEIRA e do GAFANHOTO SERESTEIRO E FANFARRÃO.
Nossos pais ao fim, nos dava, sempre, a moral:

Trabalhe duro,
Seja previdente e responsável!


Parodiando a mesma história, encontramos a VERSÃO BRASILEIRA dos fatos:
Era uma vez, uma Formiga que trabalhava duro, no sol escaldante de verão, construindo sua toca e acumulando suprimento para o inverno que se aproxima,
O Gafanhoto pensou:
- Que idiota!
E passou o verão, cantarolando, dançando e gargalhando da formiga.

Ao chegar o inverno, o gafanhoto morrendo de frio armou uma barraca de lona na entrada da toca da formiga e convocou toda a IMPRENSA para uma entrevista e exigiu explicação: - Por que a Formiga tem um TOCA aquecida e com suprimentos, enquanto os gafanhotos ficam no frio e com fome?

Toda Imprensa compareceu na entrevista: TV's, jornais, rádios e outras.
Fotos da desnutrição do gafanhoto.
O povo ficou perplexo!
A notícia recebeu apoio IMEDIATO do GOVERNO, para inserir a gafanhoto nos Programas:

FOME ZERO
BOLSA FAMÍLIA
COMBATE A MISÉRIA EXTREMA


E, ainda, cogita-se uma Emenda Constitucional para que se aumente o Imposto das Formigas, obrigando a comunidade a promoção social dos gafanhotos.
A formiga foi multada, por não ceder a sua cota de suprimento ao Ministério de Assistência Social.

O gafanhoto decide invadir a toca da formiga e lá armar um acampamento.
A formiga reage e pede a reintegração de posse, mas os órgãos afins dizem que não possuem efetivos para esse tipo de ocorrência.
Na Justiça o pedido foi NEGADO.
O Ministério de Reforma Agrária entre em campo e desapropria a TOCA, por não cumprir sua ação social e deixar o gafanhoto no frio e desnutrido.
Uma Comissão de perseguidos acampa a causa do gafanhoto e, pedem indenização e pensão vitalícia.
MORAL DA HISTÓRIA:

Não fui eu e nem você que escrevemos essa historinha,
CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS!


(Versão completa AQUI.)

Lula capricha na pose de inocente enquanto trata de afastar-se do local do crime

Por Augusto Nunes

Desde a descoberta da quadrilha em ação no Ministério dos Transportes, o ex-presidente Lula imita o punguista que capricha na pose de inocente enquanto se afasta da vítima para descer do ônibus no primeiro ponto.
A expressão de culpado sem culpa não convence nem passageiros que estão cochilando.
Até um bebê de colo sabe que a parceria com o PR é mais uma das incontáveis obras repulsivas que compõem a verdadeira herança maldita.

Foi Lula quem doou a Valdemar Costa Neto, ainda em 2002, o Ministério dos Transportes.

Na infame reunião sigilosa que deu origem ao esquema do mensalão, o candidato ganhou o vice José Alencar em troca dos direitos de exploração da usina de contratos superfaturados e negociatas multimilionárias.

Foi Lula quem descobriu, em 2004, que Alfredo Nascimento era o homem certo para o comando do território sem lei.
Ficou tão satisfeito com a performance do ministro meliante que o reinstalou no cargo no segundo mandato e exigiu de Dilma Rousseff que ali o mantivesse.

Só agora, muitos dias depois de desbaratado o bando, o animador de auditório criou coragem para murmurar platitudes sobre mais um escândalo.
Primeiro, balbuciou que a sucessora está agindo direito e mudou de assunto.

Nesta quinta-feira, subiu o tom de voz dois ou três decibéis para fazer de conta que não tem nada com isso.
““Se as pessoas agirem com honestidade e com decência, todo mundo poderá ser absolvido”, recitou o Padroeiro dos Companheiros Pecadores.

O cinismo que jorra do palavrório é tão nauseante quanto previsível.

Haja estômago para suportar um Lula discorrendo sobre honestidade e decência sem temer que um raio bíblico lhe caia sobre a cabeça.
Mas nada tem de surpreendente ouvi-lo qualificar de “erros” os assaltos aos cofres públicos que se repetem em ritmo de Fórmula-1 há oito anos e meio, com as bênçãos do Planalto, e não têm data para terminar.

Caso use as palavras certas ─ ladroagem, corrupção, roubalheira, fora o resto ─, Lula terá de admitir que nunca antes neste país um presidente da República juntou tantos bandidos no mesmo governo.

O Ministério dos Transportes é só mais um entre quase 40.
O PR é apenas uma ramificação da imensa quadrilha federal.

Poderoso rumo ao TOP TEN da Forbes

Pagar, doar, contribuir
Nelson Motta - O Estado de S.Paulo

Lula já tem agendadas 23 palestras até o fim do ano no Brasil e no exterior, que devem lhe render no mínimo 6 milhões de reais.
Somando-se o que já faturou até agora, e o que ainda virá, vai fechar o seu ano fiscal bem acima dos 10 milhões.
(...)
Ver a cara, a fúria e os palavrões de Lula ao assinar sua declaração de renda e preencher um cheque de pelo menos 3 milhões de reais para a Receita Federal não tem preço.

Lula vai sentir na própria carne a sensação de quem trabalhou, viajou, se esforçou, se cansou e aturou chatos durante quatro meses do ano, exclusivamente para alimentar o Leão.

Mas depois das mordidas, dos milhões que vão lhe sobrar, quanto ele vai doar ao PT, ao Instituto Lula, a causas sociais?
Mas como doação mesmo, não como renuncia fiscal via Lei Rouanet ou do ICMS, que é outra incógnita: que artistas e ONGs merecerão fatias de renuncia fiscal da empresa de palestras de Lula?
Velhos companheiros já estão sonhando com doações generosas de seu rico correligionário para as campanhas eleitorais de 2012.

Com certeza ele sabe muito bem como, onde, por que e por quem são gastos os nossos impostos.
Agora vai sentir como os quatro meses de trabalho dele são torrados.
Porque imposto no bolso dos outros não é refresco, é verba pública.

O vício já vem do verbo: pagar ou contribuir?
Enquanto nos Estados Unidos e na Inglaterra os pagadores de impostos e taxas são chamados de "tax payers", aqui nos chamam de contribuintes, que logo remete a algo facultativo, circunstancial:

"O senhor pode contribuir para a nossa obra social?"
"Agora não dá, passa na semana que vem, tá?"


Assim, as contrapartidas do Estado também ficam relativas e opcionais.
Pagadores se sentem com muito mais moral e autoridade para cobrar serviços e ações do Estado do que meros contribuintes.

Lula vai sentir no bolso as diferenças entre uns e outros.

domingo, 24 de julho de 2011

A DIARISTA DO PLANALTO E O VELHO POPULISMO

Veneno Veludo

O embrólio do Ministério dos Transportes está rendendo à dona presidente.
Além do acréscimo naquela listinha de 28 medicamentos que usa, de mais alguns anti-ansiolíticos para o dia, e alguns calmantes para dormir, à noite, a herdeira do desgoverno das Trevas fatura como e o quanto pode com o título de Faxineira, que a imprensa genuflexa comprou de graça - e tem adorado propagar.

Mas tem mais lixo nessas terras morenas de Tupinicópolis.
No país demencial que o PT erigiu no lugar do Brasil, corrupção é posto, quase obrigatório.


A bola da vez é a ANP, Agência Nacional do Petróleo, fatiada pelo PT num daqueles esquemas de aparelhamento partidário, comandada pelo aliadão-de-primeira-hora, o PCdoB, dos neo-comunistas de Rolex destepais.
A revista Época dessa semana traz um impressionante relato, capitaneado pelos jornalistas Diego Escosteguy e Murilo Ramos, sob o título Agência Nacional da Propina: são depoimentos, vídeo, documentos, cheques, que expõem as entranhas do que um dos envolvidos no esquema, José Moreira, chamou de "lógica muito à petista": se é para cobrar propina, cobra-se caro, senão, "se a gente cobrar pouco, vê fantasmas todos os dias".

Quem diria que comunista, aquele que prega sociedade alternativa e bem comum, contra o imperialismo capitalista do dinheiro, gostasse tanto de.... extorquir dinheiro, não é?

Pois, nessa semana que findou, se houve faxina, pode a Dona Diarista Rousseff ficar tranquila.
Na próxima, não faltará trabalho para sua recém-descoberta vocação para a função de assessoria aleatória doméstica para assuntos de pó, sujeira e lixo.

Enfim, uma coisa divertida nesse desgoverno das Trevas.
Um quê de Jânio Quadros, o folclórico líder populista paulista que popularizou a Vassourinha, com o slogan "Vou varrer deste pais a corrupção!"

Vassouras à mão, periga só que a Diarista do Planalto se esqueça de que o objeto é para varrer, suba nela e se vá, voando, para os quintos dos infernos...

Faxina extirpa aliados, mas não elimina corrupção

Corrupção: Agência Nacional da Propina
Por Álvaro Dias

Há anos denuncio no Senado o aparelhamento das agências reguladoras.

Instituídas para proteger o interesse do cidadão, transformaram-se em cabides para acomodação dos parceiros do governo, oriundos dos partidos que integram a base de apoio no Congresso Nacional.

A partir daí tudo se tornou possível.
Na CPI da Petrobras, instalada por nós e abafada pelo governo, revelamos inúmeras irregularidades que chegavam também à ANP, agora comprovadas conforme reportagem da Revista Época.
Embora sem poder aprofundar as investigações, contidos pelo rolo compressor do governo, protocolamos na Procuradoria Geral da Republica 18 representações com graves denúncias.
Há poucos dias solicitei do Procurador Geral, Dr. Roberto Gurgel, informações sobre os procedimentos adotados e eventuais consequências.
Ficou de nos responder nos próximos dias.
A estrela dessas representações é a que denuncia o mega superfaturamento projetado em cerca de $2 bilhões de dólares na Usina Abreu e Lima de Pernambuco.
A Agência Nacional de Petróleo transformou-se em Central de extorsões e propinas conforme destaca a REVISTA ÉPOCA.

ANP - "Agência Nacional da Propina"


A Revista Época obteve vídeos, documentos e cheques que revelam como o aparelhamento partidário transformou a Agência Nacional do Petróleo numa central de achaque e extorsão
Diego Escosteguy, com Murilo Ramos

PROVAS DA EXTORSÃO
Com a ajuda do MP, a advogada Vanuza Sampaio gravou um encontro que manteve com dois assessores da ANP, que exigem propina de R$ 40 mil para resolver um problema de um cliente dela.
AQUI, documentos, videos da extorsão e trecho do depoimento prestado pela advogada ao MP, no qual ela detalha o caso, e o cheque que um dos assessores da ANP recebeu de um advogado ligado ao maior adulterador de combustível do país.

Reprodução

Às 16h23 do dia 5 de maio de 2008, uma segunda-feira, dois assessores da Agência Nacional do Petróleo (ANP) encaminharam-se discretamente ao escritório da advogada Vanuza Sampaio, no centro do Rio de Janeiro.

Vanuza é a advogada com mais volume de processos na ANP; conhece profundamente a agência.
Tem como clientes distribuidoras de combustível, postos e empresários do setor de petróleo e gás – todos dependem da ANP para tocar seus negócios.

Depender da ANP, conforme investigou ÉPOCA nos últimos dois meses, significa sofrer continuamente o assédio de tipos como Moreira e Daniel.
Não são os únicos.
Há muitos como eles.
Mas, para a turma que transformou a ANP num cartório de extorsão, aquela não era uma segunda-feira tão ordinária.
Daquela vez, dois deles foram gravados em vídeo, em pleno expediente subterrâneo.
ÉPOCA obteve cópia dessa gravação, que integra uma investigação sigilosa do Ministério Público Federal e da Polícia Federal.

Lógica Petista
Os três põem-se a discutir as diferenças entre os corruptos da agência.
Roberto Ardenghy, antecessor de Edson Silva na Superintendência de Abastecimento, é citado como exemplo de negociante voraz.
Diz o assessor Moreira:
“Ele tinha uma lógica muito à petista.
Era muito para ele.”

Cadê a Tia da Faxina?

CGU varre sujeira da Copa para debaixo do tapete.
E a Tia da Faxina não diz nada.

No Coturno

A CGU fez um Portal para dar transparência para as obras da Copa.
A tabela publicada pelo site Contas Abertas mostra o quanto está atualizado o principal instrumento de controle público, parecendo que o seu objetivo é, na verdade, esconder os malfeitos que surgem de todos os lados, com superfaturamento, falta de licenciamento, ausência de projeto e outras ilegalidades levantadas pelo TCU, neste relatório.
Cadê a Tia da Faxina?

sábado, 23 de julho de 2011

A dona da vassoura sabe onde está a sujeira acumulada há quase uma década

Por que engavetou?
Leonel Rocha e Murilo Ramos - Revista Época


Em novembro de 2006, a então secretária executiva da Casa Civil da Presidência da República, Erenice Guerra, recebeu uma carta com denúncias graves.

A correspondência falava sobre como grandes empreiteiras pagavam propina aos dois últimos ministros dos Transportes, Anderson Adauto e Alfredo Nascimento, a políticos do PL e a diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) durante o primeiro governo Lula.

Endereçada à então chefe de Erenice, Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil na ocasião, a denúncia detalhava valores de obras, citava quem pagava e quem recebia dinheiro.
Tudo muito semelhante ao esquema revelado no atual escândalo do Ministério dos Transportes.
(...)
O remetente anexou cinco extratos de contrato do Dnit com empreiteiras e uma planilha que relaciona os pagamentos feitos pelo governo às empresas, com distribuição de propina.
Esses contratos teriam rendido R$ 866,6 milhões a cinco construtoras.
Segundo a denúncia, essas empreiteiras teriam repassado R$ 41,8 milhões de propina a políticos e funcionários do Dnit por intermédio de outra empresa, chamada EMPS.
A maior parte dos pagamentos ilegais (R$ 25,9 milhões), segundo a planilha, foi feita ao PL, cujos dirigentes também teriam recebido outros R$ 4,3 milhões.
São citados como beneficiários desse dinheiro os deputados federais Valdemar Costa Neto e Milton Monti, ambos de São Paulo.
Ainda segundo o documento, alguns diretores e altos funcionários do Dnit também teriam sido beneficiados:
Confiram AQUI.i

A prudência e o benefício da dúvida recomendam que se deve tratar com muito cuidado qualquer denúncia anônima.
Todas as normas de boa conduta dos servidores públicos, porém, determinam que as acusações de irregularidades devem ser apuradas para que não pairem dúvidas sobre os responsáveis pelo uso do dinheiro público.
A dimensão do escândalo atual mostra que a carta enviada ao Palácio do Planalto em 2006, embora apócrifa, trazia o roteiro de um grande foco de corrupção.

Tráfico de influência na Petrobras

A sabatina do procurador Roberto Gurgel e o tráfico de influência na Petrobras
Artigo no Alerta Total
Por João Vinhosa


Na sabatina que será realizada no Senado Federal em agosto próximo para confirmar a recondução do procurador Roberto Gurgel ao cargo de Procurador-Geral da República, deverão ser tratados diversos assuntos polêmicos, como o mensalão e o “caso Palocci”.

Palocci, aliás, era do Conselho de Administração da Petrobrás...

A propósito, os pedidos de informações que tenho recebido sobre a Gemini – sociedade da Petrobras com uma empresa privada inúmeras vezes processada por crimes contra o patrimônio público e contra a economia popular – me permitem inferir que um dos assuntos a serem tratados será o tráfico de influência na Petrobras.
(...)

A meus interlocutores, confirmei ser o autor de denúncia formulada ao Procurador-Geral da República em outubro de 2010 sobre tráfico de influência nos assuntos relativos a tal sociedade – que não está sujeita à fiscalização do Tribunal de Contas da União por causa da divisão acionária: a sócia majoritária (com 60% das quotas) é a empresa privada.

Confirmei, também, ser o autor de recente carta aberta dirigida ao procurador Roberto Gurgel, divulgando detalhes da denúncia a ele formulada em outubro de 2010.
(...)

A meus interlocutores, apresentei o seguinte resumo dos procedimentos de Dilma Roussef, de Maria das Graças Foster e do Sindipetro (sindicato dos trabalhadores na indústria do petróleo), citados na carta aberta que dirigi ao procurador Roberto Gurgel para reforçar as evidências de ocorrência do tráfico de influência na sociedade constituída pela Petrobras.


A atuação de Dilma

Devido ao fato de Dilma Rousseff acumular os cargos de Ministra de Minas e Energia e de Presidenta do Conselho de Administração da Petrobras à época da gestação da espúria sociedade, ela passou a ser chamada de “Mãe da Gemini”.

Ressalte-se que Dilma já não era a Ministra de Minas e Energia quando a Gemini entrou em operação.
Porém, na condição de Presidenta do Conselho de Administração da Petrobras, cargo que só deixou no início de 2010, foi várias vezes informada sobre o monstro que havia sido parido.
Contudo, um autêntico pacto de silêncio se desenvolveu diante das cartas por mim formalmente encaminhadas àquela sob cujo comando foi cometido um crime de lesa-pátria de proporções incalculáveis.
(...)

Durante anos, o Sindipetro publicou contundentes matérias em seu jornal, denunciando explicitamente a prática de corrupção no “caso Gemini”.

Numa das matérias, datada de 23/03/06, pode-se ver uma charge bastante sugestiva: um homem com uma mala recheada de dinheiro na qual se encontra gravado o nome da empresa que recebeu as gigantescas vantagens e se tornou a sócia majoritária da Gemini.

Em outra matéria, publicada em 03/08/07, sob o título “Petrobrás entrega mercado de GNL aos EUA”, uma charge mostra a mão do Tio Sam acionando um cilindro de gás de onde jorra dinheiro, e, no texto, é esclarecido que a sócia da Petrobras pertence integralmente a um grupo norte-americano.

Numa terceira matéria, publicada em 29/05/08, além de uma charge bastante sugestiva, depara-se com um título esclarecedor: “Soberania Nacional Ameaçada – Mercado de GNL brasileiro está nas mãos de multinacional”.

Estranhamente, de uma hora para outra, o Sindipetro silenciou-se, absorvendo o gigantesco dano causado ao interesse nacional pela espúria sociedade.

Por isso, afirmei e reafirmo: lícito torna-se inferir que o Sindipetro levou um “cala-boca” de alguém poderoso bastante para colocar de joelhos o combativo sindicato.
Íntegra AQUI e AQUI.
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João Vinhosa é engenheiro

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Papa Lula 51

Claudio Humberto


Habemus Papa!
O Vaticano abriu as portas hoje para a cerimônia de sagração do Papa Lula 51, o primeiro Pontífice reserva da Igreja.

O brasileiro será o consultor de Bento 16 para questões relativas às Escrituras, Encíclicas, excomunhões, santificações e beatificações.
É o ápice da carreira do conhecido honoris causa mundial, conselheiro da primeira-ministra alemã Angela Merkel e amigo íntimo de Barack Obama, que o apelidou de "o cara".

Sua primeira missão deverá ser convencer o Papa titular a extinguir um importante dogma cristão: os pecados veniais e mortais, especialmente os da soberba, preguiça, embriaguês e roubo.

Lula: “é bobagem”o que está na Bíblia

Por Álvaro Dias

O ex-presidente Lula interpretou, nesta quinta-feira, uma famosa passagem bíblica.
Em Salvador, ele disse que é “bobagem” o que o Novo Testamento apregoa sobre a promessa de que o reino dos céus é para os pobres.

Bobagem, essa coisa que inventaram que os pobres vão ganhar o reino dos céus.
Nós queremos o reino agora, aqui na Terra.
Para nós inventaram um slogan que tudo tá no futuro.
É mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico ir para o céu .
O rico já está no céu, aqui.


Como se ainda estivesse ocupando a cadeira de presidente da República, fez um balanço de suas realizações na área da agricultura familiar.
O ponto alto do seu discurso – foi quando resolveu criticar indiretamente o versículo 25, capítulo 18, do Evangelho de São Lucas, a parábola que Jesus fez sobre as dificuldades do rico alcançar o céu e a facilidade do pobre chegar lá (“Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”).

Ele insistiu:- Queremos que todo mundo vá pro céu, agora.
Queremos ir pro céu vivo.
Não venha pedir para a gente morrer para ir pro céu que a gente quer ficar aqui mesmo
– disse.

Segundo a Bíblia, o consolo dos pobres que levam uma vida terrena dura e de privações seria obter os “tesouros espirituais” quando morresse.
Pouco antes, Lula havia repetido sua velha acusação feita à exaustão nas inaugurações e eventos do ano passado: a tese segundo a qual os governantes que o antecederam não ajudavam os pobres.(O Globo)

Parece que Lula deu impeachment na Dilma e reapossou-se do cargo

"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma" (Pulitzer).

Xico Graziano
No twitter
Lula está entrando em crise existencial.
Vai por mim.
Só isso justifica visitar Dona Canô, necessidade de aparecer.
E jornalista tonto baba!

Concordo, só jornalista tonto pode achar que alguém se interessa por visitas de comadre do EX.
Não é à toa que a ordem atual é o marketing da faxina, isso combina com a governanta que cuida da casa enquanto o dono tira férias.
A vassoura também já foi usada há décadas e parece que não deu certo.
A MÃE do PAC rejeita o filho e passa aos cuidados do PR para não se envolver no esquema que comandou, afinal quem era a gerentona?
Agora vem essa conversa de demissão, isso é para evitar investigação e punição, logo todos esquecem e dão um golpe na Lei.

Meus amigos são geniais, o título é um comentário de minha amiga Marilda, no Twitter.
Vejam se ela não está coberta de razão:

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Diretores do PR 'que não forem culpados podem voltar', diz Lula
Angela Lacerda, correspondente de O Estado de S.Paulo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao comentar a possibilidade do Partido da República (PR) voltar ao primeiro escalão do governo de Dilma Rousseff, disse que a investigação está em curso e que "separado o joio do trigo, aqueles que não forem culpados podem voltar".

Só os “Juquinhas” são responsáveis?

Por Álvaro Dias

O TCU aponta desvios de mais de R$ 450 milhões de reais em obras ferroviárias da VALEC.
Elas, como todas as outras agora sob o fogo cruzado das denúncias, integram o PAC que foi desde sua criação gerenciado pela então ministra Dilma Rousseff.
Tenta-se com reconhecida esperteza passar a ideia de que a presidente nada tem a ver com a corrupção endêmica que assolou durante todos esses anos o governo da União.

Batizada de mãe do PAC, foi sua gestora e não viu que estava administrando o paraíso do superfaturamento?

Foi assim também na Casa Civil.
Não viu Lina Vieira da Receita Federal à sua frente, não testemunhou a formatação do dossiê criminoso contra FHC, não participou da negociata da Varig, não sustentou as lambanças da Erenice e sua taxa de sucesso?

A mistificação e a encenação são os artifícios, entre outros, usados para escamotear os fatos.
Os que sustentam essa estratégia desejam-nos vivendo no país da ficção, onde a realidade é derrotada impunemente, todos os dias!
Querem mesmo consagrar a tese: o crime existe, criminosos só os coadjuvantes.
Só os Juquinhas são responsáveis!!!

Dívida preocupa - cada brasileiro deve 9,5 MIL

No blog do Jefferson

É preocupante o anúncio, pelo Tesouro Nacional, de que a dívida pública federal voltou a crescer, fechando junho em R$ 1,805 trilhão.
Em apenas um mês cresceu R$ 60 bilhões, graças principalmente a uma nova capitalização do BNDES, de R$ 30 bilhões (50% do total).

Os números do Tesouro mostram que nos primeiros seis meses do governo Dilma o estoque da dívida pública cresceu R$ 200 bilhões, o que faz com que o valor total, dividido pela população brasileira, alcance mais de R$ 9,5 mil per capta.

Em outros números, somente em 2011 a dívida aumentou mais de 12%, enquanto o PIB em todo o ano crescerá cerca de 4%.
Se continuar assim, mesmo batendo recordes de arrecadação a cada ano, o País pode acabar quebrando (fantasma que ronda os EUA hoje).
E o que é pior: aumentou-se o endividamento para capitalizar o BNDES, que prima por investimentos que beneficiam principalmente empresários poderosos.
Alguma coisa não fecha nessa equação.

Dinheiro jogado no rio

Chico de Gois, O Globo

Em meio a denúncias de propinas e superfaturamento, o Ministério dos Transportes também terá de responder pela qualidade das obras que executa.
Cinco portos fluviais no Amazonas - estado do ex-ministro Alfredo Nascimento - apresentaram problemas e tiveram que ser refeitos ou consertados no último ano.

Quatro dessas obras foram concluídas ano passado.
Os gastos com os cinco portos somam R$ 44 milhões, sendo R$ 33,6 milhões destinados à Eram - Estaleiro do Rio Amazonas, classificada como inidônea no site do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit), envolvido nas denúncias de corrupção.

A assessoria de imprensa do Ministério dos Transportes argumentou que os problemas nos portos deram-se, na maioria dos casos, porque as obras não suportaram as cheias dos rios amazônicos e os sedimentos levados pelas enchentes.

Inaugurado em março do ano passado por Dilma Rousseff, que era pré-candidata à Presidência e ministra da Casa Civil, e o então ministro Alfredo Nascimento, o porto de Humaitá teve sua estrutura naval desalinhada por causa de uma poita (peso de ferro) de 28 toneladas que se deslocou antes mesmo de o empreendimento ser entregue oficialmente à fiscalização da Companhia Docas do Maranhão (Codomar) - responsável pelos portos fluviais em todo país.

Ou seja, Dilma e Nascimento inauguraram uma obra que ainda não podia ser utilizada pelo público.

Lei do Retorno: "Quem escreve o que quer, lê o que não quer"

Vejam um típico comentário das "massinhas" que falam qualquer bobagem ou que saem às ruas quebrando tudo em troca de marmita ou cesta básica.
Parece que com a promoção dos "progressistas" a recompensa aumentou, tanto é que UNE, sindicatos e movimentos sociais recebem a bagatela de alguns milhões pelo serviço sujo.

"Então Deixa a Mulher Trabalha.
O será que tudo é porque ela e a Primeira Mulher Presidente do Brasil."(sic)


E a resposta certeira do senador que recebeu o recado ridículo:

Álvaro Dias
No twitter


* "Trabalhar deixamos, mas roubar nao podemos deixar."


Para completar o quadro de desespero dos "progressistas" contratados para ofender quem tem opinião diferente ou quem combate a corrupção que está afundando o país, ouçam o AUDIO que trata da situação caótica que tentam esconder.

"Copa da Vergonha" ou "A Vergonha da Copa"


A polêmica do momento é o uso de verba pública para a construção de um estádio para um determinado time de futebol, que será pago pelo contribuinte, sejam torcedores ou não.

O foco das críticas, porém, está sendo direcionado aos que mais têm sofrido pressão para que esse absurdo se concretize, enquanto o verdadeiro PAI do Itaquerão, que será tema da escola de samba Gaviões, está saindo impune do bombardeio.

O cidadão está consciente de que há necessidades mais importantes para serem atendidas com o dinheiro de nossos impostos, mas deve-se levar em conta o terrorismo que os responsáveis pela Copa no Brasil, principalmente o ex-presidente, poderiam provocar se São Paulo fosse excluída do evento.

No caso da capital paulista, o vereador Gilberto Natalini negociou com o prefeito a inclusão de um parágrafo afirmando que os incentivos fiscais ficam condicionados à realização efetiva do evento e jogo de abertura da Copa.

“Condicionamos isso para que ninguém dê uma rasteira em São Paulo.
A isenção só vai começar a valer em 2014, logo, se em outubro a Fifa não confirmar a abertura aqui, o benefício não vale”
, destacou Natalini.

“Não vamos financiar o estádio, mas a presença da Copa em São Paulo”.

Confiram a matéria AQUI.

Para refrescar a memória, principalmente de quem está embarcando na onda de atirar no alvo errado, nada mais justo do que resgatar algumas informações desde o início do processo.
Destaco reportagem de Diego Zanchetta em O Estado de S.Paulo.
Vejam alguns trechos:

O vereador Aurélio Miguel (PR) pediu nesta terça-feira, 21, vistas do projeto que concede incentivos fiscais para a construção do Itaquerão, um dos estádios previstos para receber os jogos da Copa de 2014.

Com isso, pode ser que votação seja adiada e não ocorra na manhã da quarta-feira, como gostariam Lula e o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez.

Os vereadores de São Paulo recebem pressão de todas as partes para aprovar o projeto que prevê incentivos fiscais do município para a construção do estádio do Corinthians, em Itaquera (zona leste).

Nesta terça-feira, até o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ligou para integrantes da bancada do PT cobrando a aprovação.

Durante a manhã, o presidente corintiano Andrés Sanchez esteve no Palácio Anchieta, sede da Câmara Municipal, e percorreu os gabinetes dos vereadores pedindo apoio.
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A Odebrecht iniciou as obras sem contrato e sem projeto aprovado, atropelando autoridades estaduais e municipais.
Manter-se firme contra essas irregularidades e contra a quebra de promessa do governo federal de que tudo seria bancado pela iniciativa privada pode agradar alguns, mas o risco de conflito com a maioria da população que está empolgada com o oba-oba seria inevitável.
Para quem ainda não alcançou a dimensão do problema e realmente esqueceu como tudo isso começou, reveja esse episódio.


Distraído, Ronaldo revela lobby do presidente Lula em favor do Corinthians

Em entrevista ao programa “Bem Amigos”, o jogador Ronaldo soltou que o presidente Lula têm indicado empreiteiras para ajudar o Corinthians a construir seu centro de treinamento.

“Lula está dando alguns contatos de empreiteiras que podem nos ajudar, não é financeiramente.
O presidente está sabendo de tudo e indica as empresas que podem nos ajudar”
, disse inocentemente.

Ronaldo, com certeza, pensou que a declaração poderia mostrar agradecimento, mas acabou comprometendo o presidente que é, em suas palavras, “corintiano roxo”.
Ajudar financeiramente, para quem tem a máquina administrativa na mão, não é depositar um cheque na conta do Corinthians.
Quando um chefe do Executivo, principalmente do Executivo Nacional, pede um favor a uma empreiteira, ou deixa usar seu nome em uma indicação, é cobrada uma fatura muito alta.
Quem pagará a fatura pelo afago do presidente a seu time do coração?
Sem querer Ronaldo mostrou como funciona o subterrâneo da relação da máquina pública com as empreiteiras.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Ressaca de Felicidade após o Dia do Amigo!

Ontem, 20/7, celebramos o Dia do Amigo e recebi com muita alegria diversas mensagens dos verdadeiros amigos, a maioria por email.

Estou encantada e agradecida com tanto carinho.
Retribuo publicando algumas criações enviadas pelo twitter.
São páginas dos próprios autores, por isso posso compartilhar com todos e demonstrar o quanto tocaram profundamente meu coração.

A primeira veio da amiga Marilda:
Amizade é a forma de Deus cuidar de mim e de Você meus amigos... on Twitpic
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AMIZADE VOCACIONAL
Postado por ÚLTIMO ROMÂNTICO



Amizade verdadeira não nasce adulta, cresce a cada dia com pequenos gestos e atitudes!
AMIZADE VOCACIONAL


Amizade e como dividir um peso.
É compartilhar emoções, sentimentos.
Nos tornando seres humanos melhores,
interativos, alegres e intensos.


Multiplicando a felicidade, pelo dom da amizade.....
Amizade é como uma doce canção que se levanta.

Quem faz amigos, os seus males espanta.
Diante da faina de labuta,
ter amigos é estar sempre em disputa,
Com quem vai ajudar a quem, são trocas mútuas......

Ter amigos é contar com alguém,
que mesmo ser ter laços sanguíneos,
Nos é quase sempre mais fiel que um parente.
Ao qual abrimos o nosso coração,
fazendo do amigo o nosso confidente.

Amizade é uma manifestação espiritual redentora........
Uma linda poesia, que tem som de sinfonia.
identificamos no amigo a nossa própria pessoa.

Fazendo justiça a verdade!...., amizade é lealdade!
Que completa um ao outro, como duas metades.
Que seria de nós nos momentos dificieis,
se não tivéssemos amigos?

Amizade é atributo da alma .......
Nasce de uma divina inter-relação
Não é para quem quer! É uma linda vocação......
O milagre divino de Deus, operando no coração........

Autor: @PortalMatrix ~~~>
Dedico a todos os meus amigos vocacionais da rede ~~>
Twitter,Orkut,facebook etc.

Código Especial para Bandidos de Estimação - Demitir para não punir

O governo aperfeiçoa o Código Especial para Bandidos de Estimação com a prescrição do crime por perda de emprego
Augusto Nunes

Protegida pelo Código Especial para Bandidos de Estimação, criado por Lula e ampliado por Dilma Rousseff, jamais esteve tão longe da cadeia a turma que nunca roubou tanto.

Lula inventou a absolvição por falta de provas relacionadas em ordem cronológica, num papel manuscrito, com a assinatura do criminoso e firma registrada em cartório.
Sem esse documento, ficará em liberdade até o figurão federal que esganar a mãe na tribuna presidencial durante um desfile de 7 de Setembro.

Dilma, sem paciência para esperar a prescrição por decurso de prazo, inventou a prescrição por perda de emprego.
Para a presidente, afastar do cargo um companheiro pecador é pior que prisão perpétua, cadeira elétrica, exílio ou degredo.
Quem é despejado do gabinete no Planalto não precisa prestar contas à Justiça.
A perda do emprego extingue a culpa.

As duas brasileirices cafajestes socorreram, em ocasiões distintas, o reincidente Antonio Palocci.

Na primeira, o ex-ministro da Fazenda escapou das punições reservadas a estupradores de sigilo porque só faltava, na montanha de evidências contundentes, o atestado de culpa com selo e carimbo.

Na segunda, o ex-chefe da Casa Civil livrou-se das sanções aplicadas a traficantes de influência por ter devolvido a sala onde ficou entrincheirado mais de 20 dias.

A absolvição por falta de provas demorou três anos.
A prescrição pela perda de emprego produziu efeitos já na cerimônia do adeus.
Sem ter revelado a lista de clientes aos quais prestou serviços, sem ter confessado que tipo de serviço andou prestando, Palocci partiu ouvindo de Dilma um palavrório bem mais elogioso do que o recitado quando chegou, além de duas lágrimas furtivas.

Despediu-se do Planalto com uma autorização para gastar na planície, sem maiores explicações, a bolada que juntou inexplicavelmente.

Todos contemplados pela malandragem que favoreceu Palocci, os quadrilheiros apeados do Ministério dos Transportes esperam sair da mira do Ministério Público e da Justiça assim que saírem do noticiário da imprensa.
Punidos com o confisco do cargo, todos logo estarão exibindo por aí a expressão sofrida de quem cumpriu uma pena duríssima.
Nem precisam procurar trabalho.
O produto do roubo já garante a velhice sem sobressaltos financeiros.

Pois nem isso parece suficiente para que Luiz Antonio Pagot e seus padrinhos sosseguem.
O senador Blairo Maggi, o vice Michel Temer e o inevitável Gilberto Carvalho, porta-voz de Lula no atual governo, ainda não engoliram a devolução a Mato Grosso do gerente de bando com tantos serviços prestados à nação em geral e às empreiteiras amigas em particular.
A trinca segue convencida de que é preciso manter na direção geral do DNIT um formidável prontuário.

Se a reivindicação for atendida, Dilma terá inventado outro espanto: a prescrição do crime por ameaça de perda de emprego.

E o Código Especial para Bandidos de Estimação estará perto da perfeição.
Nos países civilizados, uma autoridade afastada por práticas ilícitas é transferida sem escalas do gabinete para um tribunal.
No paraíso dos corruptos impunes, a demissão a pedido é um salvo-conduto para gastar em paz os bilhões que tungaram dos brasileiros.

Fala Sério! Sabedoria sem Mistério!

Fala Sério

Está mais do que na hora do PT, especialmente o "Dono" do partido e de seus militantes - ou militontos - devolver o Brasil.

A dança dos números da economia revela que a força do PT não é a força do povo, pode ser a força do ataque e da intimidação.
Os questionamentos sobre a falta de reação do brasileiro poderiam encontrar alguma explicação se procurassem saber o quanto o partido do governo causa medo nas pessoas.

É evidente que a cooptação com dinheiro também garante apoios, dependência econômica e submissão quase que total, como mostra o jornalista Reinaldo Azevedo.

Mas a truculência, principalmente pela ação violenta dos movimentos ditos sociais e o crime organizado que sempre inferniza em vésperas de eleições, também é um dado que deveria ser levado em consideração.
Pena que seja assim, isso mostra que o ser humano pouco evolui e o sucesso da agressividade como método ainda supera o voto consciente.

Mesmo com todos esses fatores favoráveis à perpetuação no poder, o cenário do País Maravilha, anunciado diariamente nos noticiários, parece que começa a ruir.

Movimentações começam a evidenciar quem são os reais prejudicados com as recentes medidas de contenção do governo, que continua criando gastos extravagantes, secretarias, conselhos, cabide de empregos para companheiros, etc., enquanto o trabalhador comum é severamente penalizado com baixos salários, inflação disparando e péssima qualidade dos serviços públicos.

A oposição articula o discurso, suas principais lideranças interagem democraticamente nas redes sociais, diferente de quem só produz monólogos e aguarda os aplausos.

Fala sério, pior ser tratado no grito, afinal, quem gosta de sofrer?
Fala sério, o mau exemplo só provoca dor e conflito, o discurso rancoroso que promove o ódio jamais deveria ser louvado.
Fala sério, quem entende o que tem acontecido no nosso país?

Com as facilidades para o consumo, poucos ainda percebem que nenhuma maneira de viver vale a pena se não tivermos o direito de decidir, sem cair em tentação ou nas teias da covardia.
Os mais esclarecidos reclamam da midia que é abastecida com verba pública e, portando, permite-se pautar pelo governo, limitando o direito à informação e a repercussão necessária sobre a verdade dos fatos.

Entretanto, a pior censura é aquela que aprisiona a mente e, quem sabe, a alma.
Enquanto isso, só resta pedir que Deus ilumine e toque o coração de cada brasileiro para que desperte do espetáculo de ilusionismo e adquira a consciência do cidadão do video acima.