terça-feira, 12 de julho de 2011

Fábrica de escândalos do governo

Por Álvaro Dias

Fábrica de escândalos do governo from Alvaro Dias on Vimeo.


Só não há paralisia na cobrança de impostos

Mal começou o segundo semestre do ano e os brasileiros já pagaram o total de R$ 750 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais, de acordo com os números do Impostômetro, instalado no centro da cidade de São Paulo pela Associação Comercial do Estado.

A seguir neste ritmo, no último dia do ano o país registrará novo recorde de pagamentos de impostos, e pelo visto bem superior aos R$ 1,270 trilhões de 2010.

Durante a campanha eleitoral, a presidente Dilma Rousseff assumiu o compromisso com a realização de uma reforma tributária que não só reduzisse o pesado fardo dos impostos, mas que também desonerasse a folha de pagamento.
As promessas para reduzir a carga tributária, entretanto, já ficaram pelo caminho, assim como tantas outras providências anunciadas para as mais diversas áreas da administração.

Após quase 200 dias desde que se iniciou, pode-se afirmar que este é um governo que ainda não disse a que veio.
A cobrança de impostos, entretanto, assim como na época de Lula, é o maior sucesso desta administração.

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Governo quer carta branca para gastar a vontade

Nesta semana será votada a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que define as metas e prioridades da administração pública federal e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual.

O Congresso não pode sair de recesso antes de votar esta lei, mas os partidos de oposição, na Câmara e Senado, dificultarão ao máximo a aprovação do texto da LDO do jeito que está, pois o governo incluiu na proposta um artigo que permite que os recursos para investimentos do PAC possam ser executados mesmo que o Orçamento da União não seja votado no final do ano.

Na prática, significa dizer que o Palácio do Planalto quer ter carta branca para tocar obras bilionárias (inclusive com o trem-bala) sem que o Congresso tenha qualquer ingerência sobre os gastos, escapando até mesmo dos órgãos de fiscalização.
É mais uma tentativa do Executivo de enfraquecer o parlamento e retirar prerrogativas dos parlamentares.


Pagot nada esclareceu

Pagot nada esclareceu from Alvaro Dias on Vimeo.

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