sábado, 9 de julho de 2011

O PT tomou de assalto o Estado brasileiro

Por Ana Paula Paiva
No blog das Poderosas

Montanhas de dinheiro passaram pelas contas de Marcos Valério e pagaram todo tipo de serviço, desde campanhas eleitorais, passando por honorários de advogados, despesas com publicidade na campanha presidencial de 2002 e em campanhas para prefeito em 2004, aluguel de jatinhos, garotas de programas, charutos cubanos...
Uma pornografia sem igual foi feita com dinheiro privado, segundo os quadrilheiros.

O relatório final da Polícia Federal, revelou que o dinheiro usado por Marcos Valério veio, sim, dos cofres públicos.
Logo, a Estória de que o dinheiro era resultado de empréstimos contraídos em bancos caiu por terra.

O mensalão existiu e contemplou várias vezes políticos do PT .
Mas, e agora, o que será feito?


E, agora, como fica a posição do "Estadista Global" que nunca exerceu a função de presidente da República, Lula da Silva?
Afinal, ele abençoou a farsa de caixa 2.
Sustentou a mentira descarada e saiu do seu DESgoverno cantando em prosa e verso que iria desmontar a " farsa do Mensalão".

A Lei1.079 ( Impeachment ) é do ano de 1950 e qualquer cidadão pode dar entrada na Câmara em um processo contra o presidente da República por crime de responsabilidade.
A Lei, em questão, diz que é crime de responsabilidade subornar membros do Congresso Nacional.
O Mensalão aconteceu nas coxias do Planalto e a oposição achou melhor criar CPIs.

Até as carpas do lago que cerca o Congresso sabem que as célebres CPIs nada mais são que uma novela mexicana: em cem dias temos a "mocinha", no caso o governo, a sangrar 24horas por novento e nove dias e no último capítulo, todos vivem felizes e contentes.
É a modalidade em plástico da política espetáculo.
Mas é o que há.

O Código Penal brasileiro dispõe no seu Art.288º que é crime contra a paz pública: "Associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes".

José Dirceu, à época ministro da Casa Civil, foi o cérebro da camarilha que loteou a administração pública brasileira e passou a distribuir mesada a deputados.
Seis anos depois, diante da Justiça dissimulada, sonsa e paliativa, o chefe do bando diz que as acusações feitas pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, são "meras ilações".

O processo do Mensalão conta com 42 mil páginas, reunidas em mais de 200 volumes, com quase 600 depoimentos e um sem número de provas colhidas.
Provas cabais.

Trabalho desperdiçado, dinheiro público jogado na lata de lixo da política farisaica da República das Bananas.

Em agosto, 22 réus, inclusive o Chefe do bando, do pior escândalo da Era Lula estarão livres de uma das principais acusações: formação de quadrilha.

Nunca antes na história deste país, um governo foi capaz de produzir um escândalo tão cabeludo como o Mensalão petista.
O chefe ( José Dirceu ) da camarilha bolchevique tomou de assalto o Estado brasileiro.
Uma atitude de pirata, que chega, abusa, saqueia e foge.

Em suma, o Mensalão existiu mesmo, o palavroso Lula em nada será afetado e os quadrilheiros serão ilibados da acusação de formação de quadrilha.

A lei existe para os moradores da favela...
Quando os bandidos fazem parte da [podre] classe política, a Constituição Federal 88 e o Código Penal brasileiro ficam no retrovisor do Estado democrático de Direito.
A corrupção é irmã gêmea da impunidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário