sábado, 13 de julho de 2013

FALANTE MINISTRA AGORA NADA TEM A DECLARAR SOBRE ‘BOATO’

OPOSIÇÃO EXIGE QUE PRESIDENTE DA CAIXA SEJA RESPONSABILIZADO PELO CASO

Por: Claudio Humberto



Ela agora optou pelo silêncio

A ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos), um dos mais loquazes integrantes do governo Dilma, agora nada tem a declarar sobre a conclusão do inquérito do caso Bolsa Família. A Polícia Federal concluiu que o boato de cancelamento do programa não foi criminoso, teve origem espontânea. Na ocasião, a ministra e outros integrantes do governo culparam a oposição e a mídia pelo boato, mas logo em seguida a direção da Caixa admitiu responsabilidade sobre a trapalhada, mas ninguém foi punido.

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que o governo Dilma Rousseff "caminha de braços dados com a impunidade" e que a investigação terminou em "pizza". 

O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) informou que pedirá à Comissão de Ética da Presidência da República e ao Conselho de Ética da Câmara a abertura de processo contra a ministra. 

Já senador Aloysio Nunes Ferreira (SP) atacou: "O presidente do PT, Rui Falcão, e a ministra Maria do Rosário acusaram a oposição. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e Dilma Rousseff gritaram: é crime. Tudo isso foi lorota para encobrir a irresponsabilidade doidivanas dos hierarcas petistas instalados na cúpula de uma instituição respeitável".

Para o líder da minoria na Câmara dos Deputados, Nilson Leitão (MT), o presidente da Caixa, Jorge Hereda, deve ser responsabilizado pelos tumultos ocorridos entre os dias 18 e 19 de maio em 12 Estados do País. "Por que o presidente da Caixa mentiu publicamente e disse que nada estava acontecendo? Que espontaneidade é essa?", apontou Leitão, referindo-se à liberação antecipada dos pagamentos. "Ele tem de responder criminalmente", defendeu. "Espontâneo por não ter sido orquestrado, mas foi responsabilidade do próprio governo e da Caixa", comentou no Twitter o presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP).

Os líderes da oposição definirão segunda-feira (15) as medidas a serem tomadas na Justiça.

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