sábado, 23 de novembro de 2013

QUANDO UM FATO É VERDADEIRO, NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE "NOVA VERSÃO"

Essa gente sem escrúpulos, no poder há mais de uma década, não desiste dos métodos nada éticos que utilizam para tentar derrubar adversários: a calúnia e o vazamento de boatos nunca comprovados. Foi assim contra FHC, contra quem não há uma ação sequer na Justiça. Eduardo Jorge (tenho uma série de posts a respeito) precisou remover montanhas de maldades para provar sua inocência, vítima do mesmo tipo de golpe que sofreu o caseiro Francenildo e Ruth Cardoso, com o maldito dossiê produzido pela Casa Civil, ainda sob o comando de Dilma Rousseff.
Outro serviço sujo está em curso, leiam o que publica o Coturno:

A semana acaba com um saldo ameaçador contra o Estado de Direito. O PT, de forma organizada, promoveu um ataque sem precedentes contra o Judiciário brasileiro.

Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, revelou que usou de lobby com ministros do STF para tentar mudar decisões do presidente da Corte, Joaquim Barbosa. Uma prova inequívoca de que o STF está aparelhado, na medida em que o Palácio do Planalto tem interlocução com ministros por debaixo do pano.

Mas não foi somente isso. A Papuda foi transformada em palco de um show de ilegalidades, sendo invadida por parlamentares petistas sem respeito às regras, com o objetivo de vitimizar o mensaleiro condenado José Genoíno.

Na Câmara, um movimento articulado pelo PT quer impedir a cassação de Genoíno, para que ele antes se aposente e, depois de participar do roubo ao dinheiro público no Mensalão, possa viver às custas dos cidadãos honestos do país.

Por fim, depois de inúmeras provas de aparelhamento do CADE, onde está no comando um militante petista que foi chefe de gabinete do deputado que lidera as denúncias mentirosas contra o PSDB, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deu curso a uma gravíssima denúncia apócrifa, vazando para a imprensa fatos que foram imediatamente desmentidos pelo próprio autor das denúncias.


Leiam, abaixo, notícia da Folha de São Paulo.

O ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer negou ontem em nota ser o autor das denúncias segundo as quais empresas que fornecem para o Metrô e a CPTM abastecem o caixa dois dos tucanos em São Paulo há mais de 20 anos. "Vejo-me na obrigação de esclarecer que os documentos devassados e as informações publicadas como se fossem de minha autoria foram distorcidos e não condizem com a realidade", diz.

Ele diz que não será "suscetível a eventuais pressões ou discussões políticas paralelas à apuração da verdade". O ex-diretor nega ter pedido ao PT o cargo de diretor da Vale como recompensa às informações que prestara. O documento não é assinado, mas traz uma série de informações que apareciam associadas ao ex-diretor.

O relato diz que o principal secretário do governador Geraldo Alckmin (PSDB), Edson Aparecido (Casa Civil), recebeu propina do lobista Arthur Teixeira, acusado de intermediar o pagamento de comissões de empresas que atuam no mercado de trens. Também é acusado de receber propina o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP). Ambos negam a acusação.

São citados como próximos do lobista mais três secretários de Alckmin: Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos), José Aníbal (Energia) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico). Garcia é do DEM. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), os deputados Walter Feldman (PSB-SP) e o deputado estadual Campos Machado (PTB) também eram mencionados. Todos refutam a acusação com veemência.

O Ministério da Justiça apresentou uma nova versão sobre a origem da denúncia: o documento foi entregue ao gabinete do ministro José Eduardo Cardoso por Simão Pedro, deputado licenciado do PT e secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo. Procurado pela Folha, ele não quis se pronunciar.

A versão visa preservar o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), segundo a Folha apurou. O órgão responsável pela defesa da concorrência, que investiga o cartel no mercado de trens denunciado pela Siemens, é acusado por tucanos de agir de acordo com interesses políticos do PT.

Se o documento com acusações aos tucanos tivesse partido do Cade, as desconfianças só cresceriam. Empresas acusadas de cartel pela Siemens poderiam acusar o órgão de operar para o PT e tentar anular o acordo que a multinacional alemã assinou.

O presidente do Cade, Vinicius Carvalho, foi chefe de gabinete de Simão Pedro e escondeu essa informação do seu currículo. A versão do ministro contraria memorando assinado pelo delegado da Polícia Federal Braulio Cezar da Silva Golloni, coordenador de Polícia Fazendária em Brasília.

No dia 11 de junho deste ano, Golloni escreveu o seguinte ao enviar o documento para São Paulo: "Encaminho a vossa senhoria denúncia recebida via Cade nesta coordenação". O delegado Milton Fornazari Jr., responsável em São Paulo pelo inquérito sobre o cartel, confirma em 27 de junho que recebeu informações remetidas pelo Cade.

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