domingo, 13 de abril de 2014

A VENEZUELA AINDA NÃO É AQUI

"É lamentável a notícia, publicada pela Folha de S. Paulo, que demonstra que o presidente do Supremo Tribunal Federal foi hostilizado por militantes do PT quando deixava um bar em Brasília.

Há poucos meses, o jornalista Merval Pereira passou por uma situação semelhante ao ter o seu carro cercado por pessoas que não concordam com as análises publicadas em sua coluna no jornal O Globo.

Nas redes sociais, circula a denúncia de que pessoas ligadas ao PT têm se infiltrado em palestras ou encontros com lideranças da oposição para gerar constrangimentos e tumultar os eventos. A quem interessa estimular a intolerância política? A quem interessa impedir a convivência e o debate democrático? E por quê?

A resposta a essas perguntas é fundamental para que possamos entender o processo político em curso no país." - Aécio Neves

Aloysio Nunes enquadra miliciano do PT que insultou o ministro Joaquim Barbosa‏

Augusto Nunes
Os textos, documentos e posts encaminhados à coluna pelo gabinete do senador Aloysio Nunes são mais uma evidência de que vai crescendo a tribo dos líderes oposicionistas prontos para combater sem tréguas nem medo o grande clube dos cafajestes. Para não reincidirem nos pecados mortais cometidos em 2002, 2006 e 2010, os adversários da seita no poder têm de entender que não se vence com manuais de boas maneiras um bando acanalhado pela certeza de que os fins justificam os meios.
Quem dança minueto com quem só conhece forró acaba estatelado no chão. Toda mentira tem de ser revidada com a verdade contundente. Nenhuma agressão pode ficar sem resposta. Nenhum insulto pode ser relevado. Nenhuma delinquência merece perdão. O fora-da-lei que presta vassalagem ao PT homiziado num gabinete do Congresso ofendeu o ministro Joaquim Barbosa por se julgar condenado à impunidade. Tropeçou na altivez do senador Aloysio Nunes. Precisa  descobrir o quanto antes que a Venezuela ainda não é aqui. Confira:
O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), protocolou na tarde desta sexta-feira (11) na Câmara dos Deputados uma denúncia contra o servidor da Casa Rodrigo Grassi Cademartori por divulgar um vídeo em que hostiliza o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. O fato aconteceu no início deste mês na saída de um bar na região central de Brasília.
Nas imagens, Cademartori – que se identifica como “Rodrigo Pilha no Facebook” ─ aparece acompanhado de duas mulheres ofendendo o ministro, que foi chamado de “autoritário”, “projeto de ditador” e “fascista”. Além disso, foi classificado de “tucano” e foi obrigado a ouvir frases gritadas à exaustão como “Dirceu, guerreiro do povo brasileiro”. O ministro deixava o local acompanhado de diversos seguranças e não esboçou qualquer reação.
O homem foi identificado como secretário parlamentar lotado no gabinete da deputada federal Erika Kokay (PT-DF) e recebe salário de R$ 4.800 desde maio do ano passado. O vídeo recebeu larga cobertura jornalística nacional e, segundo uma das reportagens, alguns agravos incluíram ainda a acusação de que Barbosa praticava corrupção.

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