terça-feira, 27 de outubro de 2015

DESGOVERNO LULA&DILMA, CASO DE POLÍCIA

LULA DEVE DEPOR NA POLÍCIA SOBRE A VENDA DE MP

O ex-presidente Lula deve ser convocado a depor no escândalo de venda de medidas provisórias, que, segundo a Polícia Federal, rendeu R$ 2,4 milhões a seu filho Luiz Cláudio Lula da Silva só no caso da MP 471, que prorrogou benefícios fiscais para montadoras de automóveis. Já investigado por tráfico internacional de influência, Lula também foi denunciado em casos de corrupção no âmbito da Operação Lava Jato.

As referências a Lula no escândalo da venda de medidas provisórias, dizem experientes fontes policiais, tornam inevitável sua convocação.

Foi criada em 2011 a empresa do filho de Lula que recebeu dinheiro do lobista Mauro Marcondes Machado, preso ontem. Dilma era presidente.

Lula já prestou um primeiro depoimento ao Ministério Público Federal sobre a suspeita de que ser um “lobista de luxo” da Odebrecht.

O MPF apura atuação de Lula viabilizando negócios para Odebrecht no exterior em “operação casada” com belos financiamentos do BNDES.

Foram as maracutaias na venda de medidas provisórias que motivaram a busca da Polícia Federal na LFT Marketing Esportivo, empresa do filho de Lula, Luís Claudio Lula da Silva, que levou R$ 2,4 milhões do esquema. Mas Lula e seu séquito culpam o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), por “não controlar” a PF. Para Lula, é “questão de honra” demitir Cardozo, segundo um dos líderes do PT no Congresso.

A HONRA DE LULA
“Questão de honra”, para políticos como Lula, deveria ser não permitir que a corrupção invadisse sua própria casa.

Petistas ligados a Lula ignoram que a PF cumpre ordem da Justiça, nas prisões, nas buscas e conduções coercitivas. Nada a ver com Cardozo.

Lula se diz inconformado porque José Eduardo Cardozo não o “avisou” da nova fase da Operação Zelotes, deflagrada nesta segunda-feira.

Repetindo a lorota de que seu impeachment representaria a “ruptura” da “adolescente” democracia brasileira, Dilma faz a releitura da frase “O Estado sou eu”, do rei Luiz XV. Para Dilma I, “A democracia sou eu”. A presidente ignora que o impeachment está previsto na Constituição.

Leia mais na coluna do jornalista Claudio Humberto

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