domingo, 14 de abril de 2013

MACAQUITOS (como os latinos nos chamam) NÃO ENXERGAM SEUS "RABITOS"

A campanha para as eleições está lançada. Seja qual for o vencedor, herdará um fardo pesado — economia em frangalhos, devido à estatização galopante, sucateamento da indústria, descontrole dos gastos públicos, falta de investimentos em infraestrutura, inflação e corrupção. O consumo foi impulsionado pelos gastos assistencialistas, mas a inflação se manteve elevada. A violência se tornou um flagelo no país e  um poderoso esquema de tráfico de drogas prosperou na última década.

Quem lê, pode pensar que o parágrafo acima se refere ao Brasil, tamanhas as coincidências, e que algum jornal, enfim, criou coragem de expor o retrato fiel do que está acontecendo em nosso país, sem se deixar envolver pelas falácias da propaganda governista.

Poderia ser, mas isso ainda não aconteceu. O que está escrito é um trecho do editorial de O Globo, "Mais um capítulo do drama venezuelano". Portanto, trata da eleição que acontecerá logo mais no país vizinho.

Leiam mais um trecho e vejam se não dá para enxergar, no cenário apresentado, o Brasil amanhã (um amanhã muito próximo, por sinal):

Nos 14 anos de Chávez no poder, o país se tornou ainda mais dependente do petróleo, que responde por 50% das receitas do Estado, 90% das exportações e 30% do PIB. E a petrolífera PDVSA, a “galinha dos ovos de ouro”, foi destroçada. Tornou-se o grande caixa do governo em todos os seus inúmeros programas assistencialistas, e também do grande projeto de poder do líder da revolução bolivariana, que fornece petróleo a Cuba a preços especiais e faz agrados também aos demais seguidores — Bolívia, Equador, Nicarágua e, em alguns momentos, a Argentina kirchnerista. O país produz hoje menos de 3 milhões de barris por dia — a metade do que a PDVSA pretendia, segundo seu plano de investimentos de 2007.

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