terça-feira, 7 de maio de 2013

AS DUAS FACES DO JOGO POLÍTICO


O PT tem se saído muito bem na política porque tem o que outros partidos menosprezam, estratégia. Críticos contundentes de erros e acertos de governos passados, pois o que importava era ser contra tudo, não encontraram o mesmo tipo de oposição desde que chegaram ao poder. Nem mesmo os intermináveis escândalos repercutiram como deveriam porque seus adversários são muito "bonzinhos".

Aproveitam-se, então, para fazer a população de gato e sapato, pautam a imprensa com extrema facilidade e, portanto, conseguem convencer a opinião pública como querem porque praticamente não existe o contraditório e não há contestação sobre dados e informações que apresentam.

É o caso das ditas investigações, quando surgem denúncias contra autoridades do governo, que nunca dão em nada, mas a impressão que fica é a de que o governo tem sido rigoroso contra a corrupção, que "cortam na própria carne", que faz "faxina", entre outras farsas que são anunciadas como verdades.

Cadê os resultados das investigações dos casos envolvendo ministros, como Erenice Guerra e Fernando Pimentel?

Mais um TEXTO brilhante do jornalista Reinaldo Azevedo explica muito bem como o PT ocupa todos os espectros de um debate, sempre está presente quando há dois lados que se polarizam, agradando, assim, grupos distintos que se tornam presas fáceis nesse jogo dos que são "contra" ou "a favor", isso sobre qualquer tema em questão, porque o PT tem um discurso diferente para cada situação.

Vez ou outra surgem sinais de reação, como a cobrança de um senador sobre suposta investigação  sobre a Rose do Luiz Inácio, como informa matéria abaixo. Mas observem que a oposição é tão ruim de estratégia que cai na armadilha da polarização porque praticamente defende a Casa Civil:

O senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), líder do PSDB no Senado, protocolou nesta segunda-feira (6), na Comissão de Meio Ambiente, Fiscalização e Controle, requerimento pedindo o comparecimento do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para que explique seu envolvimento com a tentativa de enfraquecer a investigação, em curso na Casa Civil, sobre as reinações de Rosemary Noronha.

Segundo denúncia publicada na revista Veja, que chegou às bancas neste final de semana, a Secretaria-Geral da Presidência da República teria atuado fortemente, para impedir que a sindicância comandada pela Casa Civil chegasse ao fim, tornando públicas as traficâncias de poder de Rosemary Noronha, no período em que ela, valendo-se de sua condição de amiga íntima do ex-presidente Lula, chefiou o escritório da Presidência da República em São Paulo.

Ainda de acordo com a revista, as investigações comprovaram que Rosemary Noronha usava o cargo que ocupava na chefia do escritório da presidência da República em São Paulo para traficar interesses, influenciar decisões e indicar pessoas na estrutura pública. A matéria informa ainda que, no mesmo dia em que foi criada a investigação da Casa Civil, a Secretaria-Geral da Presidência instaurou um processo “com vista a obter informações, acompanhar as apurações e orientar os órgãos envolvidos”.

Diante da gravidade dos fatos relatados por Veja, Aloysio Nunes acha indispensável que Gilberto Carvalho compareça à Comissão de Fiscalização e Controle, e explique por que, em última análise, o governo federal está investigando e tentando cercear o governo federal. O líder também considera essencial confirmar ou não a existência de documento da Secretaria-Geral da Presidência da República, que resumiria as conclusões da “investigação paralela” e conteria uma série de ressalvas e advertências sobre o trabalho da comissão de sindicância da Casa Civil.

(Da Liderança do PSDB)

Nenhum comentário:

Postar um comentário