terça-feira, 28 de maio de 2013

SUPERAÇÃO DAS FERIDAS DE GUERRA

Fernando Gabeira foi um dos membros das guerrilhas, grupos armados que tentaram implantar uma ditadura de esquerda no país, mas foram derrotados pelo povo brasileiro que exigiu a ação das Forças Armadas. Há algum tempo, porém, Gabeira vem demonstrando seu arrependimento e declara isso com muita lucidez. Confiram:


A presidente Dilma foi presa, à época, por sua participação nesses grupos que cometeram crimes hediondos. Sequestravam, esmagavam e até esquartejavam os corpos de jovens que prestavam o serviço militar - considerados seus inimigos de guerra, assaltavam e assassinavam inocentes. Mas Dilma não se arrepende, ao contrário, orgulha-se disso e há um trabalho de marketing para fazer desses crimes atos heroicos. 
Se houve tortura, nada que não aconteça ainda nos dias de hoje nas prisões, o que não se justifica, mas também não é motivo para endeusamento de quem faz a opção pelo crime.
É claro que há exceções, tanto do lado de quem cometeu atos de crueldade contra inocentes, quanto dos inocentes úteis que embarcaram na canoa furada da luta armada por idealismo ou ignorância.


Nesta semana, mais uma "vítima da ditadura" se manifesta contra as ações das guerrilhas.
Leiam matéria abaixo:

Amado Batista diz que tortura que sofreu na ditadura militar foi merecida


Entrevistado pela apresentadora Marília Gabriela, no SBT, na madrugada desta segunda-feira, 27, o cantor Amado Batista comparou a tortura que sofreu durante a ditadura militar a um "castigo de criança" e disse ainda que não achou errada a decisão dos repressores de tê-lo torturado.

"Eu acho que quando uma criança cospe na sua cara, chuta sua canela, o que o pai deve fazer? Não deve corrigir? Então, eu estava fazendo a mesma coisa, que não era uma coisa correta", afirmou. Em seguida, o cantor disse que considerou a tortura um bom corretivo.



Amado Batista afirmou ter sido torturado porque, na época, trabalhava em uma livraria e permitia que professores procurados pelos militares lessem livros proibidos naquele período. Além disso, disse que um deles teria lhe dado uma procuração para receber um salário enquanto estivesse foragido no Maranhão. O cantor contou na entrevista que tomou choque e foi ameaçado de morte.

"Eu acho que eu não tinha de estar contra, brigando contra o governo. O governo estava nos defendendo de pessoas que estavam querendo tomar o País à força, com armas nas mãos."

A resposta do cantor causou espanto à entrevistadora. "Você está louco, Amado?", disse Marília Gabriela. "Você está louco. Você saiu perdido, sofreu tortura física..."

"Mas eu estava errado", respondeu o cantor. 

"Eu acho que estava errado. Eu estava acobertando talvez pessoas que estavam querendo tomar esse País à força", reforçou o cantor.

Amado declarou que não vai acionar a Comissão da Verdade, instaurada desde abril do ano passado para investigar os casos de repressão na ditadura militar, para tentar encontrar quem o torturou. O cantor foi procurado pelo Estado, mas não se pronunciou sobre suas declarações até o fechamento desta edição.

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