segunda-feira, 6 de maio de 2013

QUESTÃO INDÍGENA: "TER" OU "VIVER"

Funcionários da FUNAI estão reféns dos guaranis kaiowas. Eles não querem mais terras. Querem antibiótico, vacina, xarope, aspirina...

No Coturno

Índios estão sendo exterminados por falta de remédio, não por falta de terra. A responsabilidade é da FUNAI, FUNASA, ONGS internacionais e do CIMI, que querem terras e mais terras, como se caçar e pescar fosse tudo o que os indígenas necessitam. Mais terras? Só de for para que haja mais espaço para abrir covas e nelas enterrar os mortos por falta de atendimento básico de saúde.

Uma equipe de pelo menos 40 funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) está sendo mantida como refém de um grupo de cerca de 300 índios da etnia guarani, na aldeia Porto Lindo, em Japorã, Maro Grosso do Sul.

Os indigenas querem negociar com os integrantes da regionais da Fundação Nacional do Índio (Funai) a liberação de remédios e melhores condições de atendimento no setor de saúde para os habitantes da aldeia Porto Lindo e do acampamento da comunidade Ivy Katu.

Professores e policiais foram ao local para participar da 5ª Conferência de Saúde Indígena. Os índios logo avisaram que as pessoas serão proibidas de deixar o local até que Brasília envie um representante.

Na aldeia não funciona celular e a única comunição é por meio de um orelhão. Por enquanto, os reféns podem utilizar o aparelho telefônico, mas somente para ligar para Brasília.

Nenhum comentário:

Postar um comentário