Mínimo de R$ 600 é 'factível' e governo pode pagar, diz Serra 
Folha.com
O ex-governador José Serra (PSDB) disse nesta quarta-feira (9) que o valor do salário mínimo de R$ 600 é "factível" e pode ser absorvido pelas contas do governo federal. 
Durante a campanha eleitoral do ano passado, o então presidenciável Serra sugeriu o aumento do piso dos atuais R$ 510 para R$ 600. 
Agora, o tucano defende que a oposição se una no Congresso para conseguir viabilizá-lo. 
 
"É importante sobretudo numa época em que a inflação de alimentos se acelera. 
Não há no horizonte melhora nesse aspecto. 
As contas públicas podem suportar isso no que se refere às questão da Previdência", afirmou. 
Serra disse que a oposição tem o direito de apresentar suas propostas no Legislativo, mobilizando-se para aprová-las - mesmo com a ampla maioria governista na Câmara e no Senado. 
O tucano prometeu comparecer ao Senado se a Casa aprovar proposta do senador Itamar Franco (PPS-MG) para ouvi-lo sobre o mínimo de R$ 600. 
"Se eu for convocado, virei com todo gosto. 
Apresentei essa proposta e posso fundamentá-la. 
E apresentarei as principais questões que me levaram a fazer essa proposta que envolve não só o financiamento direto de um mínimo menos indecente do que é hoje, como também as questões correlacionadas da nossa economia."  
Serra falou aos integrantes da bancada do PSDB na Câmara, respaldando o reajuste maior do mínino. 
O líder da sigla na Casa, deputado Duarte Nogueira (SP), disse que há "convergência" nos parlamentares tucanos em torno dos R$ 600. 
Segundo Nogueira, o governo vai ter uma arrecadação extra de R$ 16 bilhões que permite elevar o mínimo para esse valor. 
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