terça-feira, 5 de julho de 2011

""Privataria"" numa economia sólida? Ou está derretendo?

BNDES prepara venda de participação na Eletropaulo
Banco tem 49,9% das ações ordinárias e 100% das preferenciais da Brasiliana, holding que controla a distribuidora paulista; venda deve girar R$ 4,8 bilhões
VEJA


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está prestes a retomar o processo de venda de sua participação na Brasiliana, holding que controla a distribuidora AES Eletropaulo (SP) e a geradora AES Tietê.
A instituição está concluindo o processo para contratação de um banco com o objetivo de estruturar o leilão de venda de sua fatia acionária na empresa, que também controla a térmica a gás natural AES Uruguaiana e a operadora de telecomunicações AES Atimus.

Nota na coluna Radar, da revista VEJA, afirmou que a Eletropaulo estaria sendo preparada para venda, em uma operação capitaneada justamente pelo BNDES.
A companhia de distribuição nega.

Hoje, o BNDES detém 49,9% das ações ordinárias da Brasiliana e 100% das preferenciais, o que representa 53,8% do capital total da empresa.
O banco de fomento é sócio da americana AES Corp., que controla a companhia com 50% mais uma ação das ON.
A movimentação da instituição para vender essa fatia acionária já tem provocado reações no mercado.

Segundo apurou a Agência Estado, os principais interessados no ativo estão contratando advisors para auxiliar na operação.
No passado, já demonstraram interesse a CPFL Energia, a Cemig, a Tractebel e a Neoenergia.
O pano de fundo do negócio está relacionado à necessidade de recursos do BNDES para continuar sua política de financiar projetos de infraestrutura e participar de novas oportunidades de investimento.

Nos cálculos dos analistas do Itaú BBA, Marcos Severine, Marcel Shiomi e Mariana Coelho, o banco de fomento poderia obter, no mínimo, 4,8 bilhões de reais com a operação, sendo este o valor de mercado da participação da instituição no ativo.
Procurado, o BNDES informou que não poderia se pronunciar sobre o tema, por envolver empresas de capital aberto.

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