sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ENEM vem que não tem!


(Oxalá o paulistano não caia na tentação de candidatos pornográficos, cavalos de troia, espancadores, entre outros perigos que seduzem pela aparência ou popularidade.
O jornalista Reinaldo Azevedo trata dessa questão e cita alguns "contras" de dois prováveis escolhidos pelo proprietário da consciência alheia. Eu acrescentaria o aspecto mais nocivo de ambos, as derrapadas feias que renderam duras críticas, um como secretário, outro como ministro da Educação.
Eu conto com a candidatura e a vitória daquele que sempre se preocupou com o bolso do trabalhador, mas que ainda não se manifestou.)


Chalita: entre Frankenstein e o Cavalo de Tróia.
Ou: Com inveja do criador, criatura tenta destruí-lo

Por Reinaldo Azevedo


Gabriel Chalita — a face mais terna de Michel Temer, Wagner Rossi e Baleia Rossi em São Paulo — deu um fantástico truque em alguns milhares de eleitores.
Expressão de uma fatia do eleitorado conservador, ele enganou a turma, aliou-se ao que pode haver de mais atrasado na vida partidária brasileira e, de quebra, virou um serviçal do lulo-petismo em São Paulo.
Não por acaso, o Apedeuta o chamou para um papinho ontem. O ex-tucano, ex-socialista e atual peemedebista fazia-se acompanhar, vejam só!, de Lurian, a filha do Babalorixá, que é, atualmente, sua “assessora”.


Aqui e ali, em certas áreas da política paulista — mais especificamente, “paulistana” — e da imprensa, Chalita, que ganhou expressão pelas mãos de Geraldo Alckmin, é apontado como o candidato in pectore do governador à Prefeitura.
(...)

Em muitos aspectos, de fato, Alckmin “criou” Chalita, mas a “criatura”, nota-se, decidiu ter vôo próprio na política.
Usa, hoje, parte da base eleitoral que certamente votou e votaria em Alckmin para fazer a genuflexão no altar do lulo-petismo.
Não por acaso, Lula o chamou para um papinho.
Vê neste prolífico repetidor de clichês o caminho mais curto para desestruturar o PSDB em São Paulo.
Alckmin certamente não teria chegado aonde chegou se não percebesse a natureza do jogo.

A criatura ambiciosa trai o seu eleitorado original e também o seu criador.

A disputa para a Prefeitura em São Paulo tem tudo para ser o jogo dos ilusionistas.
Lula quer Fernando Haddad como candidato — e topa qualquer coisa com Chalita — porque avalia que é o eleitorado de classe média que, na hora h, acaba recusando o PT.

O PT se convenceu que só conseguirá apear os tucanos do poder em São Paulo — o partido quer a cadeira de Alckmin; a Prefeitura é só uma etapa — com candidatos que finjam ser o que não são.

O partido, em suma, está convicto de que é preciso enganar o eleitorado paulistano e paulista para chegar lá.

E conta, para isso, com essa particular forma de monstrengo político que é Gabriel Chalita.
Ele se candidata a ser o Cavalo de Tróia de São Paulo.
Caso vencesse a eleição, tão logo assumisse a Prefeitura, de dentro dele sairiam Michel Temer, Wagner Rossi, Baleia Rossi e… os petistas…
E todos eles se uniriam para fazer com a cidade aquilo que já fazem com o país.

Supor que Alckmin não tenha clareza de que o alvo principal da tropa, inclusive de Chalita, é ele próprio é fazer pouco da inteligência do governador.
Íntegra AQUI.

Nenhum comentário:

Postar um comentário