terça-feira, 16 de agosto de 2011

O truque de multiplicar dividindo

Vejam AQUI a fabulosa farsa de “Lula, o maior criador de universidades do mundo”.
O jornalista Reinaldo Azevedo desmontou com números essa mentira.


1 - Lula afirma por aí ter criado 13 universidades federais.
É mentira!
Com boa vontade, pode-se afirmar que criou apenas quatro.
Por quê?
A maioria das instituições que ele chama “novas universidades” nasceu de meros rearranjos de instituições, marcados por desmembramentos e fusões.
Algumas universidades “criadas” ainda estão no papel.
E isso, que é um fato, está espelhado nos números, que são do Ministério da Educação;

2 - Poucos sabem, certa imprensa não diz, mas o fato é que a taxa média de crescimento de matrículas nas universidades federais entre 1995 e 2002 (governo FHC) foi de 6% ao ano, contra 3,2% entre 2003 e 2008 - seis anos de mandato de Lula;

3 - Só no segundo mandato de FHC, entre 1998 e 2003, houve 158.461 novas matrículas nas universidades federais, contra 76.000 em seis anos de governo Lula (2003 a 2008);...


O que aumentou brutalmente no governo Lula foi a evasão: as vagas ociosas passaram de 0,73% em 2003 para 4,35% em 2008.
As matrículas trancadas, desligamentos e afastamentos saltaram de 44.023 em 2003 para 57.802 em 2008;

Erguem-se escolas sem preocupação com a qualidade e as condições de funcionamento, o que leva os estudantes a desistir do curso.
A Universidade Federal do ABC perdeu 42% dos alunos entre 2006 e 2009.

Também cresceu espetacularmente no governo Lula a máquina “companheira”.
Lula transformou as universidades federais numa máquina de empreguismo.


O governo Dilma, da continuidade ou do continuísmo, dá na mesma, porque ambos continuam com os mesmos programas de governo do período FHC, segue na mesma linha da propaganda mentirosa sobre a criação de universidades.

Vejam informação do Coturno
Em vez de universidades, Dilma e Haddad criam novos cabides de empregos.

O truque é simples.
Dilma e Haddad pegaram vários campus que já existiam e desmembraram das suas universidades de origem, transformando-os em novas universidades.

Com isso, oneram os cofres públicos com novos quadros funcionais.
Onde tinha um reitor, passa a ter dois.


E atrás da cabeça vem tronco e membros. Vejam estes casos:

* É criada a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba) com sede em Barreiras, onde atualmente funciona o câmpus Barreiras da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

* A Universidade Federal do Ceará transfere três de seus câmpus para a nova Universidade Federal da Região do Cariri – câmpus Cariri (na cidade de Juazeiro do Norte), Barbalha e Crato

* A Universidade Federal do Pará passa para novíssima Unifesspa o câmpus Marabá.


Ou seja: tudo o que foi criado já estava funcionando.
Só que agora dá para empregar mais um magote de companheiros.
E para os aposentados, ó!

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