quarta-feira, 3 de abril de 2013

PACOTE DE MALDADES PARA O NORDESTE

Garante votos e deixa o povo refém do governo. Também eterniza um problema que já deveria ter sido resolvido com investimento em projetos que deram certo em outros países, como as tecnologias desenvolvidas em Israel, não com improviso e migalhas jogadas ao vento. 





Para Dilma, o importante é que os votos do Nordeste não sequem

No Coturno

Ontem, Dilma Rousseff anunciou um pacote de maldades para o Nordeste. Nenhuma medida estruturante. Nada que faça mudar o panorama da região para a próxima seca. Mais bolsas, mais perdão de dívidas, mais carros pipa.

Para os prefeitos, mais patrolas e retroescavadeiras que, neste momento, são de maior serventia para enterrar o gado morto e para fazer estradinha por onde passam os eleitores.

A presidente anunciou um pacote de R$ 9 bilhões para 10 milhões de nordestinos. Uma média per capita de R$ 900. Chama a atenção que, entre os benefícios que se agregam à Bolsa Família, cujo maior benefício é de R$ 306 mensais, existe a Garantia Safra, que paga até R$ 155 mensais por família de agricultor que perdeu a plantação. E mais a Bolsa Estiagem, que oferece outros R$ 80 mensais por família afetada. Uma família pode receber até R$ 541 mensais em meio a pior seca dos últimos 40 anos. Santa Dilma!

Eduardo Campos, governador de Pernambuco, pediu isenção de impostos sobre a água que não existe. Dilma ficou de estudar. Para completar, as obras emergenciais e superficiais serão feitas através do Regime Diferenciado de Contratação (RDC).

Um pacote completo, pois inclui a velha e boa corrupção que eterniza a miseria do sertão.
Para Dilma, o importante não é resolver a seca do semi-árido.
O importante é regar os votos para 2014. Estes sim, não podem secar.



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