sábado, 21 de junho de 2014

DESGOVERNO PETISTA DEIXA BRASIL FORA DE ALIANÇA PROMISSORA

Jan Martínez Ahrens, El País

A Aliança do Pacífico amplia seus alvos. Depois de um fulgurante início, que levou esta plataforma de integração econômica formada por México, Colômbia, Chile e Peru, a converter-se em apenas três anos em uma das turbinas comerciais da América Latina, inicia uma etapa de expansão para seus dois polos naturais de atração: as potências asiáticas e o Mercosul.

Este planejamento estratégico foi o assunto da cúpula que reuniu nesta sexta no enclave tropical de Punta Mita (Nayarit, México) os presidentes dos quatro países associados. “Estamos frente à uma integração pragmática e aberta; baseada no livre mercado, o respeito aos direitos humanos e as políticas de redistribuição. Agora se inicia uma segunda etapa de desenvolvimento e aprofundamento, na qual é necessário buscar áreas de colaboração”, afirmou o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, após assumir a chefia da aliança.
(...)

Muito mais antigo do que a Aliança, o Mercosul entrou em uma fase de letargia. O Brasil, seu gigantesco sócio, sofre claros indícios de anemia econômica, enquanto a Venezuela e a Argentina, cada uma a seu modo, são submetidas a fortíssimas turbulências. O resultado é que as previsões de crescimento para o Mercosul não passam de 1,1% para este ano, três vezes menos do que a Aliança do Pacífico, segundo o BBVA Research.

Leia mais em A Aliança do Pacífico inicia a sua expansão para os países asiáticos

Humala, Bachelet, Peña Nieto e Santos, no México. Foto: EFE

Nenhum comentário:

Postar um comentário