segunda-feira, 21 de julho de 2014

POLICIAIS EVITARAM ATO TERRORISTA NA COPA


Black blocs planejavam ações com bombas na final da Copa, diz relatório da polícia

Documento obtido pelo jornal 'O Globo' baseou denúncia que resultou na decretação da prisão preventiva de 23 investigados


Sininho embarca para o Rio após ser presa no Rio Grande do Sul

Relatório final do inquérito da Polícia Civil do Rio de Janeiro que baseou denúncia contra 23 ativistas e black blocs aponta que os baderneiros planejavam ações com bombas para o dia 13 de julho, data da final da Copa do Mundo no Maracanã. Trechos do documento foram divulgados na edição desta segunda-feira do jornal O Globo.
O inquérito se baseia em informações obtidas a partir do monitoramento de e-mails e telefonemas trocados pelos integrantes do grupo – e revela como os black blocs se organizavam de modo a fabricar e distribuir bombas e outros artefatos com o objetivo de ferir policiais. De acordo com o documento publicado pelo Globo, baderneiros escondiam bombas nos locais onde haveria protestos.
Os baderneiros – segundo as investigações, chefiados por Elisa Quadros, a Sininho — organizavam-se em comissões: um grupo era responsável por planejar os protestos e confeccionar e distribuir bombas, coquetéis molotov, e os chamados “ouriços”, peças feitas com pedaços de vergalhões usadas para furar pneus de viaturas. Outro grupo integrava a chamada linha de frente, composta na maioria por jovens de baixa escolaridade que integravam os atos de vandalismo.     
Segundo o jornal, em 2.000 páginas de relatório a Polícia Civil informa que a ação dos black blocs planejada para a final da Copa incluía uso de bombas de fragmentação – caracterizadas por provocar mutilações –, coquetéis molotov e “ouriços”. O ato marcaria o chamado “Junho Negro” dos baderneiros. Um integrante do grupo interceptado afirma que estaria disposto a matar um PM durante a ação.
O inquérito baseou a denúncia apresentada ao juiz Flávio Itabaiana e resultou na determinação da prisão preventiva dos 23 investigados. Conforme reportagem do site de VEJA, o promotor Luís Otávio Figueira Lopes descreveu que Sininho incitou manifestantes a incendiar o prédio da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, durante a ocupação do local por baderneiros no ano passado - o ato foi impedido por outros participantes do protesto.
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