quinta-feira, 7 de agosto de 2014

PADRÃO NOVO DE CORRUPÇÃO

Escândalo da Petrobras: PT institui a corrupção com comunhão de bens no país.

Coturno


A Petrobras é uma empresa estatal que compete no mercado. Deveria, desta forma, ter uma gestão profissional e livre de aparelhamento político. Não é o que acontece desde que o PT chegou ao poder. A empresa virou um antro de corrupção e de mal feitos. O que estamos assistindo é o desmonte da maior empresa brasileira. De 2008 para cá, perdeu dois terços do valor. Perdeu U$ 200 bilhões de dólares. É escândalo em cima de escândalo.

A compra da Refinaria de Pasadena é apenas a cereja podre do bolo abatumado e mofado em que transformaram a Petrobras. O prejuízo causado por Dilma Rousseff, como presidente do Conselho de Administração, junto com toda a camarilha diretiva aboletada dentro da estatal, ultrapassa R$ 2 bilhões. O Senado tentou abrir uma CPI e ela foi aparelhada pelo Governo. O Congresso tentou abrir outra CPMI e o Governo aparelhou de novo. Agora explode o escândalo: funcionários da Dilma, junto com funcionários do PT, junto com funcionários da Petrobras, combinavam as perguntas, definidas sempre por relatores do PT, com as respectivas respostas, com todos os investigados que compareciam às audiências.

Antes disso, o TCU estava prestes a enquadrar Dilma Rousseff como a responsável final pelo escandaloso negócio de Pasadena. Foi feita, então, uma pressão jamais vista sobre aquele tribunal, usando o Ministro da Justiça, o Advogado Geral da União e até mesmo o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O TCU foi pressionado a mudar o relatório, mas pelo menos tornou indisponíveis os bens dos diretores envolvidos.

Pois o governo federal, a mando de Dilma, foi novamente a campo para, pasmem!!!, defender os suspeitos e não o Tesouro Nacional. Dilma não quer e está irritada com a indisponibilidade prevista para os bens de Graça Foster, a protegida presidente da Petrobras. E novamente a pressão sobre o TCU está sendo feita de forma escancarada. Ontem mesmo o Advogado Geral da União, Luiz Adams, que deveria defender os contribuintes brasileiros foi ao TCU defender os suspeitos de causarem um prejuízo de mais de R$ 2 bilhões aos cofres públicos.
O que estamos assistindo é um padrão novo de corrupção. A corrupção com comunhão de bens. O colega corrupto pratica a falcatrua e os demais colegas corruptos saem em sua defesa. Todos se protegem e agora ficamos sabendo que a Petrobras paga um estupendo seguro para que, em caso de perda de bens, os diretores punidos recuperem, às nossas custas, o seu patrimônio. Azar do patrimônio nacional. Azar dos brasileiros. Azar do Brasil.

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