domingo, 15 de novembro de 2015

NÃO É SÓ PARIS, O MUNDO CORRE PERIGO


Não é só Paris, são muitas as vítimas do TERROR, mas os adeptos do politicamente correto, que preferem ignorar "notícias ruins", só se comovem quando veem as imagens na grande mídia. 
Aliás, esse tipo de ataque acontece faz tempo, mas até então os que denunciavam eram massacrados pelos 'iluminados' que defendiam o diálogo com os terroristas (deve ser questão de afinidade ideológica).
Confiram algumas reportagens AQUIAQUI e AQUI.

Tem algo pior por aí?
Tem, e quem explica são autoridades islâmicas.
O artigo foi traduzido por Perigo Islâmico e mostra do que são capazes os que creem que os fins justificam os meios.

Alguém disse que o mal é a ausência do bem, e faz sentido, pois quando as pessoas de bem são omissas, os agentes do MAL ficam à vontade para agir.
Quando a maldade é explícita, fica mais fácil condenar e aceitar o combate contra essas forças. Isso está acontecendo neste momento de comoção, vamos ver até quando.
O pior mal que nos ameaça, porém, pode ser aquele que se apresenta como o BEM:
*
"A Academia de Pesquisas Islâmicas define o terrorismo como o ato de aterrorizar pessoas inocentes e a destruição das suas propriedades, dos seus elementos essenciais de subsistência, das suas finanças, das suas pessoas, das suas liberdades e da sua dignidade humana sem justificação, e a propagação de corrupção por toda o território."




O significado de "Jihad" explicado por autoridades islâmicas

Leia abaixo um texto muito bom que precisa ser lido todo. É um artigo escrito por Raymond Ibrahim, um cristão copta egípcio, que, por falar árabe fluentemente, tem a vantagem de mostrar o que é dito, em árabe, pelos muçulmanos ortodoxos.

O artigo trata do significado da palavra "Jihad." Este assunto já foi tratado anteriormente em Jihad: como definida pela lei islâmica.

O artigo foi traduzido por Perigo Islâmico.

O significado de "Jihad" explicado por autoridades islâmicas

Jihad or Terrorism? The Semantic Arguments of Islam’s Authorities

Raymond Ibrahim


Um artigo recentemente publicado no jornal Egípcio Al Ahram intitulado “O Terrorismo é Jihad?", e escrito por Dr. Abdul Fatah Idris (perito na lei islâmica), fornece-nos lições importantes - desde o facto da jihad realmente se centrar na subjugação dos não-maometanos, até ao porquê da mentalidade Ocidental ainda ser incapaz de o aceitar.

Idris, professor e presidente do Departamento de Jurisprudência Comparativa na Faculdade da Lei Sharia (Universidade de Al Azhar) é um jurista bem reputado. O seu artigo começa com ele citando varias instituições internacionais que corretamente definem o terrorismo como violência ou ameaças levadas a cabo como meio de coerção.

Idris menciona também a forma como "a Academia de Pesquisas Islâmicas, no seu relatório emitido no dia 4 de Novembro de 2001, define o terrorismo como o ato de aterrorizar pessoas inocentes e a destruição das suas propriedades, dos seus elementos essenciais de subsistência, das suas finanças, das suas pessoas, das suas liberdades e da sua dignidade humana sem justificação, e a propagação de corrupção por toda o território."

Apesar de Idris citar várias instituições internacionais, é interessante notar a forma como só a "Academia de Pesquisas Islâmicas" é que inclui as palavras "inocentes" e "sem justificação" na sua definição, ambas palavras que deixam margem de manobra para exonerar atos de terrorismo contra aqueles que são qualificados como "culpados" ou aqueles contra quem é "justificável" dar início a ataques. Para muitos maometanos, o Ocidente está incluído neste último grupo.

De qualquer das formas, no contexto dos recentes ataques terroristas levados a cabo pela Irmandade Muçulmana por todo o Egito - incluindo a destruição de mais de 80 igrejas Cristãs - Idris diz o seguinte:
Está, portanto, certo definir o que aconteceu [no Egipto] de terrorismo, e, tal como foi feito por alguns, não pode ser qualificado de jihad ou ribat nos caminhos de Alá uma vez que a diferença é enorme. O terrorismo é um crime - tanto segundo a Sharia tal como segundo a lei; e todas as convenções internacionais qualificam isso de crime e apelam as pessoas para lutar contra ele de todas as formas.

Até a este ponto, Idris qualifica e concorda com a definição internacional de terrorismo, e caracteriza as ações da Irmandade Muçulmana (que ele nunca identifica por nome) como atos de terrorismo.

Até aqui tudo bem.


No entanto, logo a seguir a Idris faz uma reversão completa em relação ao que ele tinha acabado de dizer:

Mas a jihad nos caminhos de Alá, para fazer a sua palavra suprema, propagar a sua religião, defender a honra da nação islâmica [umma], e responder à agressão contra os muçulmanos por toda a Terra - isto é a jihad: quando um muçulmano luta contra um infiel - sem qualquer tratado - para fazer da palavra de Alá, o Exaltado, suprema, forcando-o a combater ou a invadir as suas terras, isto é permitido segundo o consenso dos juristas [islâmicos]. De facto, isto é uma obrigação para todos os muçulmanos.

Se os atos da jihad - o que inclui lutar contra os infiéis e partir-lhes a espinha de qualquer modo possível - são permissíveis segundo a Sharia, então é impossível defini-los como atos de terrorismo uma vez que as evidências fundamentadas na Sharia as tornaram legítimas.

Existe uma diferença enorme entre ambas [jihad e terrorismo], e não há qualquer ligação entre o que é obrigatório [jihad] e o que é proibido [terrorismo].

Por esta altura, o confuso leitor ocidental pode-se questionar do como, exatamente, é que a jihad - "segundo o consenso dos juristas" - é diferente das definições de terrorismo mencionadas em cima. Em situações como esta, o não-maometano tem que transcender a sua epistemologia e, por alguns momentos, começar a pensar como um maometano devoto - especialmente no contexto dos pontos que se seguem:

Segundo a doutrina islâmica, tal como assegura o Dr. Idris, a jihad é uma obrigação para os muçulmanos (jihad ofensiva sendo um esforço comunal enquanto que a jihad defensiva é individual). É exatamente como este perito na jurisprudência islâmica declara: "Mas a jihad nos caminhos de Alá, para fazer a sua palavra suprema, propagar a sua religião, defender a honra da nação islâmica [umma], e responder à agressão contra os muçulmanos por toda a Terra - isto é a jihad: quando um muçulmano luta contra um infiel - sem qualquer tratado - para fazer da palavra de Alá, o Exaltado, suprema, forçando-o a combater ou a invadir as suas terras..."

Segundo o pensamento islâmico, a jihad ofensiva - "que inclui lutar contra os infiéis e partir-lhes a espinha de qualquer modo possível" - é vista como uma atividade altruísta para o bem do mundo. Dito de outra forma, o fim justifica os meios.

Levando em conta estes dois pontos - (1) Alá ordena os maometanos a levar a cabo a jihad e (2) essa jihad é benéfica para todos os envolvidos, um meio de levar a cabo algo glorioso, isto é, "tornar a palavra de Alá suprema" - como é que os muçulmanos podem classificar a jihad de "terrorismo" mesmo quando, do ponto de vista dum não-maometano, ela parece ser idêntica à definição internacional de terrorismo que o próprio Idris ressalvou e com a qual ele concordou?

A resposta mais directa é, a jihad não é terrorismo apenas e só porque Alá assim o diz - mesmo que no mundo real e em termos práticos, a jihad e o terrorismo sejam idênticos. Nas palavras de Idris: "Se os atos da jihad - o que inclui lutar contra os infiéis e partir-lhes a espinha de qualquer modo possível - são permissíveis segundo a Sharia,então é impossível defini-los como atos de terrorismo."

Três pensamentos finais:

Da próxima vez que vocês acharem estranho o porquê dos muçulmanos "moderados" raramente (se alguma vez) condenarem o terrorismo habitualmente cometido no nome da sua religião, tente-se lembrar do artigo escrito pelo Dr. Idris e pela sua forma de pensar.

Em relação à supostamente "controversa" questão do que a jihad realmente é, qual é a voz mais autoritária: 1) Um instrutor da lei Sharia que trabalha para a universidade islâmica mais prestigiada do mundo, escrevendo em árabe para outros maometanos, 2) ou a Karen Armstrong, que escreve artigos (falando do benigno e "mal-entendido" islão) dirigidos ao público Ocidental?

Porque é que o artigo de Idris não foi denunciado? Imaginem a raiva internacional que seria gerada se um teólogo Cristão escreve-se para o New York Times - que é o equivalente do Al Ahram para o Egipto - afirmando que "é uma obrigação" para os Cristãos levar a cabo uma "guerra santa" contra os infiéis não-Cristãos e "lutar ou invadir as suas terras [não-Cristãs] de modo a tornar a Palavra do Senhor Jesus suprema".

E voltamos assim para o mesmo facto lamentável: embora os mandamentos islâmicos sejam claros como a água - claramente visíveis para quem quer ver - o Ocidente não consegue aceitar a realidade, largamente graças a uma quantidade sem fim de mentirosos, ignorantes e traidores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário