quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

SEIS POR MEIA DÚZIA E MAIS UMA BANDEIRA QUE RENDE VOTO, MESMO SEM SIMPATIA PELA CAUSA

Tem gente que ainda acredita que certos políticos carregam algumas "bandeiras" porque simpatizam pela causa. A matéria abaixo traz praticamente uma confissão de que o que importa é apenas o voto.


É assim que age o PT, que usa o discurso das igrejas, por exemplo, mas em seus estatutos consta a defesa de projetos que contrariam os princípios cristãos, como o da legalização do aborto.

O mesmo PT que fez política de baixo nível quando colocou em dúvida a masculinidade de Kassab, na campanha de 2008, e que também foi desmascarado em vídeo que mostra Lula debochando dos homens de Pelotas, tenta impor uma lei anti-homofobia que acirra o ódio porque contém um apelo anti-cristão.

O presidente que é adorado por familiares de desaparecidos políticos nunca os recebeu para formalizar seu apoio à causa. E assim vão enganando e se tornando cada vez mais poderosos, dominadores, controladores e praticamente donos da consciência dos brasileiros, e sem precisar recorrer ao Mensalão, basta o discurso. Que lábia, hein?

Leiam no Valor Econômico:

Fortalecido pelo bom resultado de seu partido nas eleições municipais deste ano, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), já decidiu que irá se desincompatibilizar do cargo em abril de 2014 para deixar aberta a possibilidade de se candidatar a "alguma coisa". As maiores chances são para uma disputa à Presidência da República, mas concorrer ao Senado ou até mesmo à Vice-Presidência não são hipóteses totalmente descartadas.

A cautela do governador em assumir qualquer posição deve-se à miscelânea de cenários que ainda podem interferir no processo, especialmente os ligados à consistência do governo da presidente Dilma Rousseff. Ontem, por exemplo, um petista com trânsito no Palácio do Planalto revelou que setores do PT já estariam considerando a possibilidade de o partido abrir mão da cabeça de chapa na eleição presidencial de 2018. A estratégia, segundo a fonte, teria o objetivo de conter o ímpeto de Campos para 2014.

Ao pernambucano, seria oferecida a candidatura governista à sucessão de Dilma em troca do apoio à presidente em 2014. A questão, alertou o dirigente, deverá enfrentar resistência entre os petistas, o que demandaria a intermediação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essa "reciclagem" do PT, na avaliação considerada por uma ala do partido, seria importante para amadurecer o projeto político partidário. "O exercício do poder desgasta qualquer partido", avaliam reservadamente alguns integrantes da legenda.

A possibilidade de "troca" com o PT ainda não havia sido apresentada a Campos. De acordo com pessoas próximas a ele, o sentimento no Recife é de que sua candidatura ao Planalto já está sendo construída e que a oficialização se dará naturalmente, sem solavancos. "Ele será carregado", definiu uma fonte no Palácio do Campo das Princesas, sede do Executivo pernambucano.

A postura mais crítica em relação ao governo federal, intensificada pelo governador após as eleições municipais, somou-se a articulações com lideranças políticas e empresariais que já vinham em curso. No apagar das luzes eleitorais, Campos foi enfático ao dizer em entrevistas que o PSB "estaria no jogo de 2014" e que era chegada a hora de o governo Dilma começar a entregar resultados práticos.

Mais recentemente, Campos criticou publicamente o veto presidencial à distribuição dos royalties do petróleo referentes aos contratos vigentes. Na semana passada, acusou o governo federal de "falta de rumo estratégico" na condução da economia. O pernambucano levantou ainda a bandeira de um novo pacto federativo, surfando a onda dos prefeitos e governadores insatisfeitos com o que consideram uma concentração de dinheiro - e de poder - na União.

"É melhor que esses alertas sejam feitos por um aliado do que caírem nas mãos da oposição", disse uma pessoa próxima a Campos, ao defender a postura do governador de Pernambuco em relação à proposta de revisão do pacto federativo.

"Vivemos um problema real. É uma bandeira que tem aderência dos prefeitos que estão sofrendo. Não é uma bandeira empunhada pela simpatia da causa", completou a fonte.
(...)

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