quarta-feira, 14 de abril de 2010

Onde estão nossos direitos? O gato comeu e ninguém viu...

No Dia Internacional dos Direitos do Consumidor eu comentei sobre a importância da criação das Agências Reguladoras, no governo Fernando Henrique, cuja finalidade é regular e/ou fiscalizar a atividade de determinados setores da economia, garantindo o direito da população de exigir qualidade e reclamar, quando necessário.
Porém, nos últimos sete anos, essas instituições foram aparelhadas e se transformaram em meros cabides de emprego, substituiram o quadro técnico por companheiros de partido, provocando uma situação de enfraquecimento e desestruturação.
Nunca é demais insistir que a ocorrência de falhas em determinados setores, como saúde e aviação civil, por exemplo, coloca em risco a vida das pessoas. Não podemos esquecer os graves acidentes aéreos que ocorreram nesse período.
Isso é muito sério.
Pior que insistem nessa prática, desprezam a população para satisfazer interesses políticos, como mostra a matéria do jornal "O Globo".

Deu em O Globo
Briga política por cargos de agências

Partidos aliados do governo disputam seis vagas e outras dez que serão abertas

De Maria Lima e Luiza Damé:

Em meio às disputas e negociações para a montagem dos palanques eleitorais nos estados, os partidos da base aliada têm outra agenda urgente com o governo: tratar da ocupação imediata de seis cargos de diretorias das agências reguladoras que já estão vagos.

Outros dez deverão ser desocupados até o fim do ano, e também já estão na mira.

É grande a corrida de aliados do governo para indicar apadrinhados para os colegiados que regulamentam atividades de setores que movimentam bilhões no país.

Enfraquecidas e esvaziadas por longos períodos na gestão Lula, as agências agora são objeto de desejo. Os aliados não querem deixar para um eventual governo de oposição a indicação de novos diretores, que têm mandatos de cinco anos.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá, nega que a pressa seja para engessar ou atrapalhar um eventual governo de oposição, mas admite o interesse nas indicações.

Leia mais em O Globo

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