terça-feira, 24 de agosto de 2010

Debate na TV Católica


Acabei de assistir a um dos mais importantes debates de candidatos à Presidência da República na televisão brasileira, promovido, em parceria, pela TV Canção Nova e Rede Aparecida.
Não houve pegadinha, atritos, ofensas, muito menos a intenção de desmoralizar o adversário, tão comum nesses eventos.
Os três candidatos que se dispuseram a participar representam o brilhantismo e o caráter que tanto fazem falta aos que exercem cargos públicos.
Foram respeitosos uns com os outros, mesmo diante de divergências, aliás, isso enriqueceu e valorizou a coragem de cada um em expor o que realmente já realizaram e o que pretendem fazer.
Como foi lembrado, pena que a candidata adotada pela midia e pelos poderosos que resolveram investir em sua campanha não compareceu, como disse José Serra, deve ter sido o medo de esclarecer o seu programa de governo que pretende liberar o aborto, criar um tribunal popular que deverá substituir a Justiça nas questões do direito à propriedade, exercer um controle rigoroso dos meios de comunicação, entre outros pontos polêmicos.
Alegando problema de agenda, o candidato Plínio foi avisado que a candidata estava tuitando e ouvindo o CD do Pato Fu.
Questão de prioridade, não é?

Leiam alguns comentários interessantes sobre esse momento histórico:

"Um momento do povo ouvir a opinião dos candidatos a presidente sobre questões importantes que estão presentes no coração dos católicos", afirmou o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.

O jornalista Raphael Leal recordou que o Brasil é um dos países com maior número de católicos no mundo - 73% da população brasileira.

"Tinha uma mulher que tinha muito que estar aqui porque todos aqui sabem quem é o Serra, quem é a Marina e quem sou eu, mas ninguém sabe quem é esta senhora que foi inventada pelo Lula."
Plínio de Arruda Sampaio, candidato do PSOL a presidente, ao criticar Dilma por ter faltado ao debate promovido pela TV Canção Nova

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