sexta-feira, 20 de abril de 2012

A CPI que todos aplaudem

Por  Sandro Vaia

Por alguns meses, vamos ter que aprender a pronunciar o nome Cavendish, a ouvir gravações inconvenientes de diálogos inconvenientes entre o contraventor e seus clientes políticos, e ver a troca de bolas de lama entre os defensores do governo e da oposição.
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Embora tenha ficado bastante claro que a criação da CPI não alegrou muito a presidente da República, ciente da veracidade do velho bordão de que um evento desses “sempre se sabe onde começa mas nunca onde termina”, e que quem está no governo nunca tem a ganhar com seus desdobramentos, tomaram-se as devidas cautelas para que o trem não saia dos trilhos.

Um acaso do destino reuniu numa espécie de sub-palácio paulistano do Planalto, o hospital Sírio-Libanês, o convalescente mentor da CPI, ex-presidente Lula, e o “incomum” soba do Senado, José Sarney, que lá estava para ajustar alguns desarranjos biológicos de menor gravidade.
Lá, segundo o jornal “O Globo”, os compadres políticos ajustaram os relógios estratégicos para que a CPI não saia do controle da esmagadora maioria governista, e para que ela cumpra sua função precípua de produzir barulho suficiente para ofuscar o provável julgamento do mensalão, se o ministro Lewandowsky resolver desengavetá-lo dentro desse prazo.
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