quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sindicato de jornalistas pede ao governo que restrinja trabalho do CQC

No blog do Noblat



Sindicato de jornalistas pede ao governo que restrinja trabalho do CQC O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal pediu nesta quinta-feira a colocação de limites para impedir que os humoristas do programa da Band Custe o Que Custar (CQC) prejudiquem o trabalho da imprensa em Brasília.

 A "ONDA" de reclamações que chegou ao sindicato diz respeito ao mais recente episódio, a visita da secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton. (...)
 (Comentário do jornalista Ricardo Noblat: Há muita coisa espantosa em uma nota de um sindicato de jornalistas que pede ao governo para limitar o trabalho do que chama de "humoristas". No caso do CQC, esses humoristas, da forma como atuam, informam tão bem ou melhor do que muitos jornalistas. A nota foi inspirada pelo corporativismo que domina entidades refratárias à renovação. O mais absurdo: os jornalistas aprendem que devem sempre ouvir os dois ou mais lados de uma questão. O sindicato não fez isso. O relato sobre o que aconteceu peca pela imprecisão e por distorções criminosas.) 
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Atualização - O Itamaraty já anunciou que o CQC está proibido de entrar em suas dependências. O Palácio do Planalto informou que o CQC está proibido de acompanhar viagens de Dilma. Quem achar que tais atos são arbitrários e agridem a liberdade de informação, bata às portas do Sindicato dos Jornalistas de Brasília. Ou liberdade de informação e de manifestação de pensamento é monopólio dos jornalistas?

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