terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O PT QUE PRIVATIZA - A fraude do discurso petista


O leilão de concessão à iniciativa privada da gestão de três aeroportos, mesmo que tenha alcançando um ágio médio de 348% sobre o preço inicial, resgatou o debate sobre a importância das privatizações para alavancar a infraestrutura brasileira e consolida o modelo de parceria com o setor privado como primordial para a melhoria da qualidade dos serviços, beneficiando principalmente o consumidor.

Com isso, acabou o discurso do PT que utilizava termos difamatórios, como privataria, para desqualificar as privatizações do governo FHC, como também foi por terra o ideal do Estado forte, que seria o estado patrão aos moldes de Cuba, um país totalmente sustentado pelo governo, porém com uma população miserável e sem possibilidade de escolha até mesmo do cardápio do almoço em família.

Em pleno século XXI, a blogueira Yoani Sanchez, como toda a população cubana, é proibida de sair do país. E os petistas consideram a ilha um paraíso e o regime cubano ideal para o Brasil.

Setor privado em Cuba, nem pensar, assim também idealizam os petistas condenando o Brasil ao atraso. Enquanto o Lula e Dilma resistiam aos fatos, na tentativa de negar os resultados positivos das privatizações, principalmente na Vale, na Embraer e, principalmente, na telefonia, os aeroportos, portos, estradas, e até mesmo hospitais públicos estão caindo aos pedaços.

Um detalhe importante, o governo brasileiro, a partir de Itamar e FHC, conseguiu reerguer um país quebrado, recuperou o salário mínimo de 64 Reais, em 1994, que chegou a R$ 240,00 em 2003, conteve a inflação por longos anos, entregou programas de transferência de renda que já atendiam mais de CINCO MILHÕES de famílias em 2002, entre outras conquistas, mesmo com todas as dificuldades, como a de partir da estaca zero e enfrentar sucessivas crises internacionais.

O governo do PT não conseguiu executar praticamente nada em dez anos de desgoverno, mesmo com um crescimento espetacular na economia mundial e uma arrecadação como nunca se viu na história do país.

* O QUE FAZEM COM NOSSO DINHEIRO?

Voltando ao tema, com eventos importantes batento à porta, Dilma não teve outra alternativa a não ser a de seguir o que fez Fernando Henrique, privatizar. Mesmo assim, especialistas dizem que não haverá tempo para que os aeroportos estejam prontos para a Copa do Mundo.

Confiram o que diz Reinaldo Azevedo


O PT que privatiza – Partido chega aonde estavam os tucanos, mas 15 anos depois; Infraero como sócia de consórcios é só uma vela para o atraso

Dilma Rousseff não só é uma notória, como chamar?, retardadora de parcerias com a iniciativa privada como tem em sua carreira um estrondoso insucesso. O seu genial “modelo” de privatização de estradas federais, que levou Elio Gaspari a flertar com a poesia épica, deu com os burros nos buracos.

O resumo é este: antes, o usuário enfrentava buracos sem pagar pedágio; agora, enfrenta-os pagando.

O setor de aeroportos estava sob o controle de Dilma quando era chefe da Casa Civil. O caos se instalou, e nada de a privatização sair. Saiu. Mas de um jeito, de novo, meio esquisito.

Que coisa, não? Uma das críticas que os petistas, especialmente a sua facção petralha, faziam às privatizações do governo FHC era o financiamento do BNDES.

“Então o próprio estado brasileiro vai financiar o capital estrangeiro?”, indagavam, com aquela inteligência peculiar, esquecendo-se que um dos papéis de um banco de fomento é mesmo esse — desde que seja devidamente remunerado.

Transformaram a participação do BNDES nas privatizações um crime, o que ajudou a compor a mitologia vigarista da dita “privataria”.
Agora, vemos o organismo a financiar nada menos de 80% da operação.
Ah, desta vez, estamos diante de uma autêntica obra-prima.

(...)

O “modelo tucano”, como diriam os petistas, também contemplava a participação dos fundos de pensão (todos dominados pelo PT, note-se) e o financiamento do BNDES. Mas não tinha o governo como sócio — como terá o modelo Dilma, por intermédio da incompetente Infraero.
(...)

O PT venceu três eleições fazendo terrorismo com as privatizações. Em 2002, conseguiu convencer amplas camadas do eleitorado de que as formidavelmente bem-sucedidas privatizações da Telebras e da Vale eram um mal para o país.
Em 2006 e 2010, acusou seus adversários de quererem privatizar a Petrobras, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.

Era só terrorismo eleitoral.

Agora, dado o desastre em que se encontra a infraestrutura aeroportuária brasileira, o partido não teve saída e resolveu fazer o óbvio, chegando aonde estavam os adversários que tanto demonizaram, só que com quase 15 anos de atraso. Não obstante, alguns franjas verdadeiramente criminosas do governismo ainda insistem em criar, ora vejam!, a “CPI da Privataria”… É patético!

A privatização dos aeroportos, que é bem-vinda, também é a evidência de uma fraude: a do discurso petista. Vamos torcer para que os aspectos deletérios da operação, como essa Infraero no meio da pista, não comprometam a sua eficiência. Porque seremos nós, como sempre, a pagar o pato.

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