sexta-feira, 22 de junho de 2012

No Paraguai o presidente da República foi devidamente responsabilizado. No Brasil, quem responde por tanta violência?

Com inveja do Paraguai — MST continua em busca de cadáveres e invade fazenda no Pará; 12 pessoas ficaram feridas

Por Reinaldo Azevedo

Escrevi ontem que há extremistas no Brasil fascinados com os confrontos entre invasores de terra e policiais, que resultaram na morte de 17 pessoas no Paraguai e podem custar o mandato do presidente Fernando Lugo, que merece perdê-lo por ter sido tolerante com táticas de guerrilha em seu país. Pois bem: militantes do MST decidiram invadir anteontem de manhã a fazenda Cedro, que fica em Eldorado do Carajás, no Pará. No confronto entre invasores e seguranças da propriedade, 12 pessoas ficaram feridas. A Cedro pertence à Agropecuária Santa Bárbara, do grupo Opportunity, de Daniel Dantas.

(Informações sobre o caso na reportagem de Guilherme Voitch, no Globo.)

Em quem acreditar? É preciso apurar tudo direitinho.
A fazenda de que trata a reportagem é a Santa Isabel, que também pertence à Agropecuária Santa Bárbara. A propriedade foi destruída em novembro de 2009.
Escrevi, então, um post cujo título é MST e o terrorismo oficializado.

Infelizmente, a reportagem de Valteno de Oliveira, da Band, pecou só por excesso de otimismo.
Os vândalos que invadiram a fazenda Cutrale, por exemplo, a que ele se refere, não foram nem sequer processados. A denúncia foi rejeitada pela Justiça.

Como se nota, o MST continua em busca de cadáveres. Ontem, depois de depredar o estande da CNA, uma líder do movimento chamou a ação de pacífica porque, segundo disse, não houve feridos.

Eis a regra: deixe o MST entrar e botar pra quebrar, sem resistência, e tudo termina em paz, como a gente vê no filme AQUI e nas fotos que encerram este post.

Em 1996, na mesma região de Eldorado do Carajás, no Pará, 19 militantes sem-terra morreram em confronto com a polícia. Eles bloqueavam uma estrada num protesto. A Polícia Militar foi chamada a intervir, e a tragédia se deu. Há 16 anos os extremistas tentam repetir confronto parecido, com as mesmas consequências. O sangue dos inocentes úteis, afinal, serve para irrigar a causa.

Vejam duas fotos de instalações da fazenda Cedro, depois da passagem do MST.
Foram publicadas no Estadão de hoje:


Abaixo, imagens da “luta pacífica” do MST na fazenda Santa Isabel, em 2009. Ele não mudaram nem de tática nem de prática.
Imóvel da fazenda destruído com trator

Casas dos funcionarios depredadas

Vista aérea da destruição da infra-estrutura da fazenda

Imóveis também foram incendiados

A cozinha da casa de um dos funcionários

Destruição no banheiro de outro trabalhador

Geladeiras, fogões e objetos dos funcionários foram depredados e jogados ao relento

As casas foram saqueadas; nem um andador de bebê foi poupado

Sementes e insumos também foram queimados

Depois de usado para derrubar casas, trator foi incendiado

A casa de máquinas também foi destruída

Um trabalhador na era Lula que nem é do partido nem é ligado a algum "movimento social"
Um trabalhador que nem é do partido nem é ligado a "movimento social" recebe uma "lição" de militância dos invasores

Um comentário:

  1. O que tem de acontecer aqui é o mesmo que aconteceu no Paraguai. Por via da justiça prender não só o pessoal do MST mas, também quem financia o MST. Toda a cadeia de financiamento bem como a cadeia política que lhe dá apoio. Até a presid"Anta" Dil-má tem que entrar no rodo pois, ela nunca mandou investigar e nem parar de financiar o MST como punição a truculência deste movimento, portanto ela tem culpa no cartório. Além disso, toda a cúpula da PF deve ser presa por omissão. Isto torna a PF cúmplice por omissão. Como a república foi tomada por uma quadrilha chamada PT as coisas aqui não funciona para se debelar o mal. Por isso sou cada vez mais monarquista. Com um imperador o Brsil não seria uma bangunça dessas e nem teria um ignorante moldando o país ao seu modo.

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