sábado, 15 de outubro de 2011

Tapioca de 40 Milhões de Reais

A Veja desta semana traz matéria sobre mais um escândalo do governo Dilma.
Aliás, do governo do PT, porque as fraudes no programa Segundo Tempo são investigadas há mais de três anos.
A faxina, entretanto, mais uma vez deve ser feita com Veja, não por iniciativa da presidente.

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No ano passado, a polícia de Brasília prendeu cinco pessoas acusadas de desviar dinheiro de um programa criado pelo governo federal para incentivar crianças carentes a praticar atividades esportivas.
O grupo era acusado de receber recursos do Ministério do Esporte através de organizações não governamentais (ONGs) e embolsar parte do dinheiro.

Chamava atenção o fato de um dos principais envolvidos ser militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), ex-candidato a deputado e amigo de pessoas influentes e muito próximas a Orlando Silva, o ministro do Esporte.

Parecia um acontecimento isolado, uma coincidência. Desde então, casos semelhantes pipocaram em vários estados, quase sempre tendo figuras do PCdoB como protagonistas das irregularidades.
Agora, surgem evidências mais sólidas daquilo que os investigadores sempre desconfiaram: funcionava dentro do Ministério do Esporte uma estrutura organizada pelo partido para desviar dinheiro público usando ONGs amigas como fachada.
E o mais surpreendente: o ministro Orlando Silva é apontado como mentor e beneficiário do esquema.

Em entrevista a VEJA, o policial militar João Dias Ferreira, um dos militantes presos no ano passado, revela detalhes de como funciona a engrenagem que, calcula-se, pode ter desviado mais de 40 milhões de reais nos últimos oito anos.
Dinheiro de impostos dos brasileiros que deveria ser usado para comprar material esportivo e alimentar crianças carentes, mas que acabou no bolso de alguns figurões e no caixa eleitoral do PCdoB.

(...)

Uma das investigações mais completas sobre as fraudes se deu em Brasília.
A capital, embora detentora de excelentes indicadores sociais, foi muito bem aquinhoada com recursos do Segundo Tempo, especialmente quando o responsável pelo programa era um político da cidade, o então ministro do Esporte Agnelo Queiroz, hoje governador do Distrito Federal.

Coincidência?
A investigação mostrou que não.
A polícia descobriu que o dinheiro repassado para entidades de Brasília seguia para entidades amigas do próprio Agnelo, que por meio de notas fiscais frias apenas fingiam gastar a verba com crianças carentes.
Agnelo, pessoalmente, foi acusado de receber dinheiro público desviado por uma ONG parceira.

VEJA entrevistou também o homem que o policial aponta como o encarregado de entregar dinheiro ao ministro.
Trata-se de Célio Soares Pereira.
Célio afirma que, além do episódio em que entregou dinheiro ao próprio Orlando Silva, esteve pelo menos outras quatro vezes na garagem do ministério para levar dinheiro.

“Nessas vezes, o dinheiro foi entregue a outras pessoas.
Uma delas era o motorista do ministro”,
disse a VEJA.

O relato mais impressionante é de uma cena do fim de 2008.

“Eu recolhi o dinheiro com representantes de quatro entidades aqui do Distrito Federal que recebiam verba do Segundo Tempo e entreguei ao ministro, dentro da garagem, numa caixa de papelão.
Eram maços de notas de 50 e 100 reais”
, conta.

Mais AQUI.

Um comentário:

  1. A faxina da presidanta é fachada! Cidadão brasileiro... a limpeza e a varredura é colocar a boca no trambone e nas urnas.

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