quinta-feira, 23 de outubro de 2014

CPMI DA PETROBRAS - GOVERNO APOSTA NA EMBROMAÇÃO ATÉ PASSAR A ELEIÇÃO

DEM CONDENA O QUE CHAMA DE “FARSA DO ATESTADO MÉDICO”
DIRETOR DE ABASTECIMENTO DA PETROBRAS APRESENTOU ATESTADO SEM DOENÇA PARA EVITAR DEPOIMENTO À CPMI

Por: André Brito

Onyx e o relator da CPMI, deputado Marco Maia (PT-RS)

Os deputados democratas membros da CPMI da Petrobras condenaram o uso de um atestado médico pelo diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, para evitar depoimento nesta quarta (22). Eles sugeriram que o ofício enviado à Câmara pela Petrobras faz parte da estratégia do PT para evitar mais um constrangimento às vésperas da eleição do 2º turno.
De acordo com o líder do partido, Mendonça Filho (PE), causou espanto a “súbita doença” de Cosenza e “parece mais uma farsa comandada pelo marketing da campanha da presidente Dilma”. Já Onyx Lorenzoni (RS), revelou que iria questionar a manutenção do comando em diversas áreas da estatal comprometidas pelo esquema de propina revelado na operação Lava Jato da Polícia Federal.
Suspeita de fraude
Junto aos outros deputados de oposição, os democratas apontaram uma suposta fraude no atestado médico, que não destacava a doença pela qual Cosenza foi afastado. O documento apenas citava “intercorrência clínica”. Após a divulgação do atestado pela imprensa, o mesmo passou por uma alteração com a informação de que o “enfermo” estaria sofrendo com uma “crise de hipertensão”.
Tanto Mendonça quanto Onyx pediram que uma perícia técnica avaliasse qualquer adulteração do material. “Vamos avaliar se a doença é verdadeira ou se foi invenção para que ele não aparecesse”, afirmou Mendonça.

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