terça-feira, 25 de setembro de 2012

COORDENAÇÃO DE JOSÉ DIRCEU É UM SUCESSO EM SÃO PAULO



Enquanto o Brasil rejeita os candidatos do partido do Mensalão, o paulistano decepciona e atende aos apelos da campanha articulada por José Dirceu. 
Pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira mostra que o candidato à prefeitura de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, ultrapassou o candidato do PSDB, José Serra. Haddad tem 18% e Serra 17%. 

Vejam na matéria do Estadão a reação do coordenador da campanha de Fernando Haddad, que comemora o sucesso de sua estratégia:

Em artigo em seu site, o ex-ministro José Dirceu, principal réu do mensalão, afirmou nesta segunda-feira que a estratégia de campanha do petista Fernando Haddad em São Paulo estava errada, e passou por uma correção de rumo. Para o ex-ministro, os petistas partiram da premissa equivocada de que os apoios do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff seriam suficientes para levar Haddad ao segundo turno. 

"Houve uma boa correção de curso, já que a campanha do Haddad partiu de uma avaliação errada, a de que bastava o apoio dos presidentes Lula e Dilma Rousseff e o voto petista para ele ir para o 2º turno. Como vimos, a realidade era e é outra", escreveu Dirceu.

Para o ex-ministro, Haddad corrigiu a campanha ao passar, desde a semana passada, a centrar seus ataques no candidato do PRB, Celso Russomanno, líder nas pesquisas de intenção de voto. "Na minha visão, o Haddad está certo ao criticar Russomanno. Centrar a disputa com o candidato tucano a prefeito, José Serra (PSDB-DEM-PSD-PV) era coisa de três a quatro semanas atrás, quando era necessário desestabilizar sua ida para o 2º turno. Agora, sem esquecer José e a tentativa de alijá-lo da disputa já no dia 7 de outubro, no 1º turno, é preciso disputar também a fatia de voto petista que está com Russomanno", completou Dirceu.

A mudança de estratégia se justifca, segundo Dirceu, por conta das pesquisas, que apontam que Russomanno "tem uma votação expressiva entre petistas". "Decifrar essa esfinge, então, é a questão central que nossa campanha não deu conta até agora, ficando numa situação difícil entre dois fogos: enfrentar José com sua campanha anti-petista; e a necessidade de conquistar o voto do PT, a parte que ainda vai para Russomanno", argumentou o ex-ministro.

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