sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A “família” podre do candidato do PT!

Fernando Haddad decide agora depredar também a filosofia; ficou abaixo até de Marilena Chaui.

Por Reinaldo Azevedo 

Ao candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, não basta ser incompetente, como ficou sobejamente demonstrado no Ministério da Educação.   

A pindaíba de boa parte dos campi das Universidades Federais fala por si — a que se somam a barafunda no ENEM e os desastrados kits gays, para ficar em três exemplos. 

Ao candidato do PT não basta se apresentar como aquele cuja identidade é dada pelo outro. Ele se orgulha, por incrível que pareça, de ter uma existência não mais do que derivada, de ser o “candidato de Lula”, o pau-mandado virtuoso.

Porque nada disso basta, Haddad também decidiu depredar a história das ideias, embora se apresente como cientista político e professor. Nesta sexta, fez mais uma de suas considerações estupefacientes. Indagado sobre o mensalão, afirmou o seguinte: 

“Em qualquer agremiação pode-se ter desvio de conduta. Isso vale para um partido, para uma igreja e até para uma família. A ética é um atributo individual, ela não se presta a coletivos.” 

Como é que é?
Em primeiro lugar, o julgamento do Supremo está deixando claro que não se trata de desvio pessoal de conduta coisa nenhuma! Ao contrário: o que se vê é um sistema criminoso em ação, em benefício do partido.

Em segundo lugar, indago: com quem Fernando Haddad andou estudando ética? Até a Marilena Chaui — aquela que acha o eleitorado paulistano protofascista —, na sua brutal ignorância que se finge de sapiência alternativa, poderia explicar ao candidato Haddad que a ética concerne necessariamente ao público. Ela se manifesta na relação dos indivíduos com o mundo dos valores, das normas, da cultura. À diferença da moral individual, que remete às escolhas pessoais do sujeito, a ética é sempre relacional.

Mas a metáfora bucéfala de Haddad não deixa de dizer um tantinho do PT, claro! Comparado, então, o partido a uma família, vamos ver quem eram os mensaleiros: José Genoino, presidente; Delúbio Soares, tesoureiro; José Dirceu, chefe político inconteste; João Paulo Cunha, presidente da Câmara…
Que família podre, não é mesmo, Fernando Haddad

Nenhum comentário:

Postar um comentário