sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Advogado de Marcos Valério diz que voto do revisor é 'contraditório'

O advogado de Marcos Valério, Marcelo Leonardo, chamou de "contraditório" o voto do ministro revisor Ricardo Lewandowski nesta quinta-feira pela absolvição do ex-presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP) pelos crimes de corrupção passiva e peculato, em comparação ao voto dado pelo mesmo ministro no dia anterior. 

- Algumas coisas que ele disse hoje para poder excluir a responsabilidade do João Paulo são perfeitamente aplicáveis ao Henrique Pizzolato - disse o defensor, referindo-se ao argumento de que Cunha não seria o gestor direto dos recursos aplicados na publicidade da Câmara, citado pelo revisor em seu voto.

No entendimento de Marcelo Leonardo, a condição de Pizzolato era a exatamente a mesma de João Paulo em relação ao controle dos recursos públicos.

O advogado criticou a inversão na ordem de apresentação do voto feita por Lewandowski, que na quinta-feira preferiu não seguir o formato de voto proposto pelo ministro Joaquim Barbosa.

- A inversão feita na votação deixou claro que uma coisa era o propósito de apresentar primeiro uma condenação para se credenciar para uma absolvição - analisou o advogado.

Leia mais sobre esse assunto em O Globo.

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