segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O APOIO DE LULA AO TIRANO HUGO CHÁVEZ

A ditadura de Chávez, apoiada pelo governo Dilma e por Lula, no detalhe

Por Reinaldo Azevedo

Abaixo, publico um vídeo impressionante. Trata-se do depoimento da deputada venezuelana Maria Corina num seminário promovido pela Faes (Fundación para el análisis y los estudios sociales), uma ONG ligada ao Partido Popular, da Espanha.
Há muitos diagnósticos por aí sobre a ditadura venezuelana, mas creio que poucas pessoas foram tão claras e objetivas ao sintetizar os pilares em que se sustenta a ditadura chavista.
(...)
 
O depoimento de Corina é importante para destacar que, mesmo dentro das regras do jogo, a eleição não ocorre numa ambiente democrático. 
E não se esqueçam: foi esse delinquente que Dilma resolveu levar para o Mercosul, desprezando o tratado de fundação do grupo e as regras internacionais.


Abaixo, a radiografia do poder chavista, segundo Corina:

1) Eleição para destruir o estado de direito – A deputada deixa claro que as eleições, na Venezuela, são um instrumento para solapar o próprio estado de direito. (...)

2) Uso do crime organizado pelo estado – O próprio estado estimula a formação de milícias e de grupos criminosos. (...)

3) Controle dos meios de comunicação – Corina lembra que, à diferença das antigas ditaduras latino-americanas, o modelo chavista não opera a simples censura, que também existe. Os jornalistas independentes vivem sob um regime de terror. Há os veículos que servem ao governo, sob o controle de Chávez. O ditador fica no ar de quatro a cinco horas por dia.

4) Destruição sistemática da capacidade produtiva do país – Em nome do socialismo do século 21, a capacidade produtiva do país foi destruída. (...) 

5) Uso da globalização para consolidar a ditadura – Corina lembra, com acerto, que os neoditadores costumam ser os críticos mais ácidos da globalização e, ao mesmo tempo, seus maiores beneficiários. 
(...)
 
Corina faz uma brilhante síntese: essas novas ditaduras dão ao povo o direito de votar, mas não o direito de eleger. E mostra como Chávez controlou o sistema eleitoral do país. Três dados merecem destaque.

Servidores – quando o tirano chegou ao poder, havia 900 mil servidores federais; hoje, eles são mais de três milhões — num pais de 29 milhões  (10,3%).

Eleitores fantasmas – Em dez anos, a população venezuelana cresceu 14%, mas os registros eleitorais cresceram 58%;

Controle pelo medo – Em 2004, a oposição conseguiu o número de assinaturas necessário para que se fizesse uma consulta popular para saber se o mandato de Chávez podia ou não ser revogado. A consulta ocorreu em agosto de 2004. Ele tinha só mais dois anos e meio de mandato, e 58,25% decidiram que ele poderia ficar até o fim. Sabem o que fez o tirano? Obrigou que a lista dos venezuelanos que apoiaram a consulta fosse tornada pública. Seus signatários foram implacavelmente perseguidos, perderam seus respectivos empregos públicos, foram impedidos de fazer negócios etc.

É esse o governo que Dilma Rousseff decidiu receber de braços abertos no Mercosul. O marqueteiro do tirano é João Santana, que cuidou da reeleição de Lula, da eleição de Dilma e que faz agora a campanha de Fernando Haddad.  

O Babalorixá de Banânia gravou um vídeo para o Foro de São Paulo apoiando, claro!, a reeleição do ditador. Já que vocês viram a cara mais bela da democracia, contrastem com a carranca em defesa da tirania.

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