sexta-feira, 26 de outubro de 2012

CORAGEM PARA VOTAR





O eleitor paulistano deve estar imensamente grato a Fernando Haddad por admitir que sua candidatura é parte do "projeto nacional" do PT, ou seja, o de atender aos interesses de seu guru, José Dirceu, entre eles o de "responder" ao STF vencendo a eleição em São Paulo
Tudo isso com o aval de Lula e Dilma.

Vejam as imagens que confirmam o que escrevo diariamente, incluindo a declaração de submissão do Legislativo ao PT, consequência do Mensalão:



Além disso, a campanha de Haddad tem sido reiteradas vezes condenada na JUSTIÇA por veicular mentiras e propaganda negativa contra o candidato José Serra.
Tudo isso deve ser considerado pelo eleitor na hora do voto.

Haddad escancara em seus ataques que a meta de sua candidatura não é a administração municipal, muito menos a melhoria da qualidade de vida dos paulistanos, já que desconhece a realidade da cidade. 

Tanto para Haddad quanto para o PT, a Prefeitura não é um fim em si mesmo, mas tão somente um meio, um caminho para chegar ao objetivo maior de hegemonia e perpetuação do partido no poder, em todas as suas instâncias, federal, estadual e municipal. Tentaram isso com o Mensalão e engana-se quem acredita que a condenação no Supremo possa inibir a criação de outros esquemas. 

Basta atentar para a distribuição de ministérios aos apoiadores dos candidatos petistas e os discursos da presidente que ameaçam os eleitores a negar recursos aos municípios se candidatos de partidos que disputam com o PT forem eleitos. 

O conteúdo das falas das principais lideranças do partido é explicitamente uma confissão de intenções. 
Isso deveria alertar o eleitor para o questionamento necessário sobre as consequências de eventual governo Haddad.

O que mais preocupa, no entanto, é o modismo do "VOTO NULO", que já fez José Serra perder a eleição para Dilma. OITENTA MILHÕES de eleitores NÃO votaram na atual presidente, ela venceu com poucos votos, portanto, os votos desperdiçados fizeram falta a José Serra. Muitos dos que negaram o voto à Dilma poderiam ter votado em Serra, com menos de um terço desses votos em Serra o resultado teria sido outro.

Alguém tem que vencer, não adianta fugir à responsabilidade.
O protesto pode ser válido quando as opções não apresentam o mínimo de qualidade. Não era o caso de José Serra em 2010, nem agora para a prefeitura.
Mas é preciso ter coragem para defender algum político, como tem a militância petista, mesmo com a onda de  atirar para todos os lados, como prega o PT. Não aceito a versão petralha de que todos são iguais. Políticos são humanos como todos nós, não há perfeição na humanidade, mas dizer o que contra José Serra?
Confundir provável antipatia, preconceito com aparência ou dificuldade de comunicação com incompetência e falta de caráter é INJUSTO!



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