quinta-feira, 12 de março de 2015

ENCONTROS PRÉ-LISTÃO

Oi, gente. Apresentei hoje na CPI da Petrobras requerimento pedindo a quebra do sigilo telefônico do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e do ministro José Eduardo Cardoso. Na minha opinião, houve uma trama para jogar para o Congresso a lama da Petrobras. Com essas quebras de sigilo, poderemos saber a verdade!


Desde a peça de marquetagem sobre os trezentos picaretas que há uma orquestração para tentar desmoralizar o Poder Legislativo e, quem sabe, conseguir apoio popular para eliminar esse Poder, concentrando o comando do país no Executivo. Seria uma tirania consentida. E é o que o PT tem feito ao atrair os piores nomes para o seu lado para depois destruir ou, pelo menos, para serem usados como bodes expiatórios.

PAULINHO PEDE FIM DE SIGILO TELEFÔNICO DE PGR E CARDOZO

QUEBRA DE SIGILO FOI PEDIDA APÓS VEICULAÇÃO DE ENCONTROS PRÉVIOS



Aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o presidente nacional do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, pediu nesta quinta-feira a quebra do sigilo telefônico do procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O requerimento foi apresentado nesta manhã e depende da aprovação dos integrantes da CPI da Petrobras na Câmara para ter efeito.

No requerimento, o deputado justifica o pedido afirmando que a quebra do sigilo se faz necessária "em razão das inúmeras notícias veiculadas na imprensa nacional sobre vários encontros realizados entre o ministro da Justiça e o procurador-geral da República sem qualquer registro nas respectivas agendas de trabalho ... para tratar, informalmente, de decisões relativas aos procedimentos investigatórios da Operação Lava Jato".

Para Paulinho da Força, as reuniões significam "ilícito" que acarretam "graves prejuízos às instituições e investigações". "Nada mais sensato do que apurar esses fatos nessa CPI", afirmou.

O presidente do Solidariedade é aliado de Cunha. Desde que foi incluído na relação de pedidos de inquérito entregue pela PGR ao Supremo Tribunal Federal, o presidente da Câmara tem desqualificado o trabalho de Janot, acusando-o de agir em parceria com o Palácio do Planalto para incriminá-lo.

"O Ministério Público escolheu a quem investigar. Não investigou todos. Por motivação de natureza política, escolheu os alvos de investigação", afirmou Cunha nesta quinta-feira, em depoimento voluntário à CPI.

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