terça-feira, 28 de junho de 2011

Confissão de um crime

Muitas mentiras vem sendo contadas sobre José Serra, sempre espalhadas por pessoas sem caráter contratadas para coordenar a rede de boataria.
Esse é o jogo sujo do partido do governo, que vem garantido a manutenção do poder e o domínio da midia e das instituições.
A mentira mais recente custou bilhões ao povo brasileiro, pois o dinheiro público bancou a versão sobre a bolinha de papel.




As confissões de Expedito Veloso - agora em áudio
As gravações em que o aloprado revela os bastidores da montagem do dossiê que seria usado contra José Serra na campanha de 2006
Hugo Marques e Gustavo Ribeiro - VEJA

Há duas semanas, VEJA publicou as confissões de Expedito Veloso, um dos envolvidos no escândalo dos aloprados – a tentativa de petistas comprarem um dossiê forjado para prejudicar o tucano José Serra nas eleições para o governo paulista de 2006.
Em gravações obtidas pela revista, o ex-diretor do Banco do Brasil esclarece quem foram os patrocinadores de uma das mais sórdidas patranhas políticas do Brasil recente.

Veloso fez parte do grupo que que negociou o falso documento com uma dupla de empresários corruptos, os irmãos Darci e Luiz Antônio Vedoin.
Esse grupo era encabeçado pelo então senador Aloizio Mercadante – que se aliou nessa empreitada, de maneira surpreendente, com o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, morto em 2010.

Convidado a falar numa comissão do Senado nesta terça-feira, Aloizio Mercadante deve tratar do escândalo oficialmente pela primeira vez.
Nesta segunda-feira, o ministro da Ciência e Tecnologia negou mais uma vez qualquer envolvimento com o episódio.

Durante um almoço com empresários em São Paulo, ele afirmou:
“Eu vi uma nota que o Expedito publicou.
Ele disse que nunca citou nomes, nunca falou de dinheiro, não tem nenhuma informação sobre isso, que a responsabilidade é dos jornalistas e da revista.
Expedito nunca foi meu assessor, assim como Quércia nunca foi meu aliado”.


Expedito Veloso - ex-diretor do Banco do Brasil, analisou os documentos que seriam usados na fraude.
Depois, arrependido pelo fato de o esquema não ter poupado colegas do partido, revelou detalhes do caso em conversas gravadas.

Hamilton Lacerda - um dos coordenadores da campanha de Aloizio Mercadante.
Foi filmado no hotel onde estava o dinheiro que serviria para pagar o dossiê e procurou a revista IstoÉ para tentar divulgar o material.

Gedimar Passos - policial federal aposentado.
Foi preso em flagrante em um hotel de São Paulo com 700.000 reais em dinheiro vivo.
Era o encarregado de pagar pelo dossiê.
Integrava a campanha à reeleição do presidente Lula em 2006.

Valdebran Padilha - tesoureiro informal do PT em Mato Grosso.
Foi por intermédio dele que o comitê paulista negociou com os empresários mato-grossenses Darci e Luiz Antônio Vedoin.
Foi preso em 2006 com Gedimar Passos.
Era ele quem deveria receber o pagamento pelo dossiê.
A polícia apreendeu com ele 1 milhão de reais.

Darci e Luiz Antônio Vedoin - empresários e líderes da máfia dos sanguessugas, vendiam ambulâncias superfaturadas.
Ofereceram ao PT o falso dossiê para tentar incriminar o PSDB e cobraram 1,7 milhão de reais para falsificar documentos e conceder uma entrevista na qual acusariam José Serra de envolvimento com as fraudes no Ministério da Saúde.

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